Em entrevista dada ao AngoRussia, a jornalista angolana, Rossana Miranda, que estreou-se como actriz ao fazer parte do elenco da peça teatral “Monólogos da Vagina”, apresentada ao público neste domingo, 24 de Abril, contou detalhadamente sobre como foi a experiência e sobre as dificuldades que enfrentou.
Feliz por fazer parte do projecto, Rossana Miranda explicou que foi muito intenso interpretar a sua personagem, porque em alguns momentos pensou que não conseguiria atingir o objectivo que se pretendia, e ressaltou que tudo foi possível porque acredita que sempre teve o talento da representação dentro de si, que precisava ser despertado.
“Foi muito bom, foi muito intenso às vezes parecia que eu não conseguiria chegar lá, porque como disseste, foi a minha primeira experiência, mas eu acho que no fundo eu tenho esse bichinho aqui por dentro de mim que precisava de ser despertado, não era só um sonho, era também algo que eu trazia dentro de mim e que eu sabia que existia, só que nunca tinha tido a oportunidade, então foi muito bom, foi prazeroso e principalmente saber que as pessoas acolheram muito bem, isso deixa assim o meu coração muito feliz”, expressou.
Rossana descreveu ainda, que a maior dificuldade que teve na preparação da sua personagem foi conseguir encontrar as imagens daquilo que estava a expressar para poder conseguir levar os espectadores a viajarem na história, tal e qual o texto descrevia.
“O mais difícil foi encontrar as imagens daquilo que eu estava a falar, eu consegui rapidamente decorar o texto, mas ter que conseguir transportar as pessoas para as imagens das palavras ou para a mensagem que eu realmente tinha que passar foi o mais difícil, levei um processo de mais de um mês para fazer, mas foi possível”, contou Rossana.
Questionada se pretendia dar continuidade a carreira de actriz, Rossana respondeu que “o futuro à Deus pertence”, e reforçou que se por ventura for convidada a participar de mais uma peça, é bem provável que continue.
“O futuro à Deus pertence. Eu gostei muito de estar em palco, foi uma experiência muito boa, se surgir um outro convite e se for um papel com o qual eu me identifique, por que não?”, terminou.