Primeiro trimestre de 2018 apresenta uma taxa de mortalidade materna reduzida


O ginecologista e obstetra, Paulo Campos, afirmou nesta segunda-feira(28), que a taxa de mortalidade materna decresceu, de 2017 até primeiro trimestre de 2018, de 477 para 239 em cada 100 mil nados vivos no país.

Estima-se que em todo mundo mais de 80 % das mortes de parturientes possam ser prevenidas ou evitadas através de acções comprovadamente eficazes e acessíveis em termos financeiros, mesmo em países de recursos escassos.

O médico que falava durante o whorkshop sobre “A Saúde Materna em Angola”, realizada pela Faculdade de Medicina da Universidade Agostinho Neto sob o lema “Por uma maternidade segura”, em alusão ao dia internacional da luta pela saúde da mulher, celebrado anualmente no dia 28 de Maio, esclareceu que toda mulher com uma vida sexual activa, que esteja em idade reprodutiva dos 15 aos 45 anos de idade, pode a qualquer momento engravidar, para que não aconteça quando indesejável deve saber como se prevenir, assim sendo é fundamental aumentar os acessos aos serviços de planeamento, visto que apenas 16 % das mulheres procuram o serviço de planeamento.

Por seu turno, a médica cirurgiã Filomena Amaral, deplorou o facto de as medidas criadas para a redução da mortalidade materna não saírem do papel para acções concretas, pelo que considera fundamental que tal ocorra.

 Segundo a Angop, o responsável ressaltou que, embora se tenha observado uma redução da mortalidade no país, passando de mil e 400 a 239 mulheres grávidas para 100 mil nados vivos, a taxa continua alta e este encontro serviu para reflectir as múltiplas dimensões que caracterizam a mortalidade em Angola e aplicar as medidas concebidas pelo Ministério da Saúde, para promover uma maternidade segura à todas as mulheres.


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