Pela primeira vez compulsão por sexo é classificada como doença mental


Muito em breve pessoas viciadas em sexo poderão ter acesso a uma medicação e tratamento monitorado, algo considerado desnecessário até há alguns anos, porém a organização mundial de saúde reconheceu depois de um recente estudo, que tal condição está associada a uma doença mental especifica que necessita de algo mais do que sessões de terapia.

A entrada desta condição na lista de doenças credenciadas pela OMS, chega aos domínios públicos poucas semanas após o vício em jogos de vídeo ter sido igualmente considerado como um problema patológico  mental.

Segundo Valerie Voon, médica e membro do Colégio Real de Psiquiatria, britânico, cerca de dois a quatro por cento da população mundial sofre deste transtorno, e os sintomas englobam sobretudo a centralização do sexo na vida dessas pessoas, perdendo o interesse na saúde pessoal, cuidados ou qualquer outra responsabilidade.

Para que seja considerado efectivamente um problema, essa natureza comportamental deve acontecer por um período mínimo ou superior a seis meses, provocar distúrbios e sofrimento na vida pessoal do individuo, inclusive na vida dos que o rodeiam.

A lista publicada pela OMS, descreve a desordem de comportamento sexual compulsivo como um “padrão persistente de falha no controlo de impulsos repetitivos e intensos de cariz sexual ou um impulso que resulta em atitudes sexuais repetitivas”.

Por: Sued de Oliveira

 

 

 

 

 

 


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