Obras de vários artistas plásticos angolanos vão estar expostas a partir de hoje até 23 de Fevereiro, em Roma.
Denominada “Agenda Angola”, a exposição é um diálogo entre as obras de Edson Chagas e as de Massongi Afonso “Afó”, Ndunduma, Zan Andrade, Hildebrando de Melo, António Gonga, Jorge Gumbe, Paulo Jazz, Marco Kabenda, Sozinho Lopes, Sónia Lukene, Mayembe, Guilherme Mampwya, António Ole, Viteix, Fineza Teta “Fist”, António Toko, Van, Telmo Vaz Pereira, Amândio Vemba e Landa Yeto.
Edson Chagas é um jovem artista que, aos 16 anos, deixou Luanda, sua cidade natal, para estudar em Londres e Newport. Os outros são, na sua maioria, artistas formados em Angola, onde vivem e trabalham, e que venceram o prémio ENSA-Arte, um galardão atribuído há 22 anos pela sociedade de seguros ENSA a artistas emergentes.
O crítico de arte Guido Schlinkert escreveu no catálogo que o título da exposição “Agenda Angola” nasce da constatação de que a nova República de Angola se mostra determinada a fazer valer a sua própria agenda e, de facto, consegue encontrar-se nas posições cimeiras das agendas de meio mundo (com destaque para a China).
Além do termo “desenvolvimento económico”, o país possui consideráveis recursos minerais e naturais, transformou-se num canteiro de obras e os investidores fazem fila para participar na economia que mais cresce em África e está entre as mais dinâmicas do mundo. Na Agenda de Angola está patente o objectivo: “Internacionalizar a nossa cultura e a nossa arte”.
Para a abertura da exposição, deslocou-se no sábado à capital italiana uma delegação do Ministério da Cultura, chefiada pela ministra Rosa Cruz e Silva, e integrada por artistas plásticos e quadros do sector.