Negros são os que mais morrem com (tumor) melanoma, diz Estudo


A cor da pele diz muito sobre a probabilidade de uma pessoa desenvolver melanoma, mas diz também muito sobre o quão fatal pode ser a doença. Embora as pessoas de pele clara sejam mais propensas a este tipo de tumor, são as de raça negra as que mais morrem com doença.

Conta um estudo da Case Western Reserve University, nos Estados Unidos, que as pessoas caucasianas são as que mais risco correm de desenvolver o mais raro mas mais fatal tumor de pele, seguindo-se os hispânicos, os ásio-americanos, os norte-americanos e os moradores das Ilhas do Pacífico. Contudo, embora o tumor seja menos comum entre os afro-americanos, foram as pessoas de raça negra as que mais morreram com a doença.

À Reuters, o responsável pela investigação, Jeremy Bordeaux, revela que em causa não está qualquer tipo de gene – como acontece com as pessoas ruivas – mas sim as ideias predefinidas, que podem ser muito traiçoeiras. “No geral, os pacientes brancos têm uma maior probabilidade de sobreviver do que os pacientes negros porque o público e muito físicos não estão ainda conscientes de que as pessoas negras podem ter melanoma”, diz, explicando que o cancro é detetado mais tarde nas pessoas de pele escura, o que dificulta o tratamento e compromete a hipótese de sobrevivência.

 O estudo, publicado no Journal of the American Academy of Dermatology, teve por base a análise dos pacientes com melanoma registados na base de dados norte-americana entre 1992 e 2009.

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