Mulheres são líderes mais confiantes que os homens, diz estudo


Um estudo global indica o aumento na auto-confiança de lideranças femininas em relação às suas habilidades técnicas e comportamentais. Numa pesquisa com mais de 15.600 trabalhadores em 12 países, o novo Work Relationship Index da HP revelou que 52% das líderes mulheres disseram sentir confiança em suas habilidades humanas, como empatia, comunicação e autoconsciência, em comparação com apenas 39% dos homens.

Existe uma crença comum no mundo do trabalho de que as mulheres são menos confiantes do que os homens. Essa ideia é frequentemente associada à síndrome da impostora e é muitas vezes usada para justificar as desigualdades de género e disparidades salariais nos cargos de liderança. Em resumo, menos confiança significa menos sucesso.

No entanto, novas pesquisas indicam o contrário: em 2024, as mulheres em cargos de liderança estão significativamente mais confiantes de que possuem as habilidades necessárias para terem sucesso no trabalho do que os seus colegas homens.

Quando se trata de habilidades técnicas, 48% das mulheres se sentem confiantes em competências como computação, apresentações e marketing, enquanto apenas 38% dos homens relataram o mesmo.

É bastante significativo que as mulheres em cargos de liderança estejam se sentindo mais seguras de suas habilidades do que os seus colegas homens, especialmente num momento em que a confiança no ambiente de trabalho, de forma geral, está em declínio.

Além disso, as mulheres estão mais confiantes em relação ao ano passado, tanto no que diz respeito a habilidades humanas (+10 pontos) quanto a habilidades técnicas (+4 pontos). Enquanto isso, a confiança dos líderes homens em habilidades humanas está estagnada e até mesmo diminuindo em habilidades técnicas (-3 pontos).

Por que as mulheres estão mais confiantes no trabalho?

Embora a pesquisa da HP não tenha investigado especificamente por que as lideranças femininas estão mais confiantes este ano em comparação ao passado, há alguns possíveis factores por trás dessa tendência.

Um dos principais factores é o investimento que as mulheres em altos cargos de liderança estão a fazer no seu desenvolvimento profissional.

 

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