A consciencialização em torno da importância do bem-estar sexual, tem vindo a crescer a passos largos nos últimos anos, como revelam os novos estudos que mostram um aumento da masturbação entre homens e mulheres. Sendo Maio, o mês da masturbação, o AngoRussia trouxe alguns mitos em torno do assunto.
Masturbação é um processo natural que pode fazer parte do quotidiano de muitos homens e mulheres. Além de proporcionar conhecimento do próprio corpo, a masturbação é uma alternativa para quem busca outras formas de obter prazer além do sexo.
Para desmistificar alguns temas que rodeiam a prática, separamos 4 mitos:
A masturbação à noite perturba o sono
Muito, pelo contrário. Quando temos um orgasmo, estamos a proporcionar ao nosso corpo um impulso neuro químico. A oxitocina, ‘a hormona do amor’, é produzida, o que causa uma sensação de calor e ajuda a induzir o relaxamento. Ao combinar isto com a serotonina, prolactina e norepinefrina, também libertadas para ajudar a levar o corpo a um estado de descanso profundo durante toda a noite, contribui-se para uma boa noite de sono.
A masturbação diminui a sensibilidade
Outro mito é que, com a prática recorrente da masturbação, o clítoris ou pénis ficarão sem sensibilidade e não será possível desfrutar dos orgasmos em casal. Especialistas garantem que a utilização de um vibrador aumenta a sensibilidade e melhora a função sexual, tornando o corpo mais suscetível de usufruir dos orgasmos.
A masturbação aquando de uma relação, é errada
Há frequentemente um estigma em torno da masturbação quando se está numa relação, acredita-se que esta não é necessária, ou que de alguma forma está errada.
Em alguns países a masturbação é frequentemente vista como um refúgio sexual para solteiros ou solteiras, para compensar a falta de sexo, mas os estudos confirmam, em todos os géneros, que uma relação sem sexo acaba por diminuir também a masturbação.
A masturbação não tem benefícios comprovados para a saúde
Os muitos benefícios incluem um aumento da circulação no corpo e a tonificação dos músculos do pavimento pélvico, o que pode contribuir de forma positiva para problemas como a incontinência, além da autoestima. Uma ejaculação masculina mais frequente reduz cerca de 31% o risco de cancro da próstata. A masturbação pode ajudar a prevenir a constipação e a reforçar o sistema imunitário. As pessoas que têm orgasmos mais frequentemente têm níveis elevados de leucócitos, que são os glóbulos brancos que ajudam a proteger o corpo das doenças.
Por último, mas não menos importante, os orgasmos estão associados à longevidade, e está provado que ajudam a viver mais tempo com uma redução de 50% na mortalidade global. A masturbação é literalmente um dos melhores recursos para explorar o potencial da cura natural do próprio corpo.
Com os orgasmos vêm também a libertação de DHEA, uma hormona natural anti-envelhecimento que não só ajuda com o aspecto da pele como apoia a saúde e imunidade do cérebro.
Não existe qualquer problema em praticar a masturbação. Ela não causa mal algum, desde que não seja feita de forma repetitiva, a ponto da pessoa interromper a sua vida social para se masturbar.
0 Comentário