Laurinda Santos fala sobre a sua personagem em ‘Gemidos de três Mulheres’: -“O público vai se surpreender”


A actriz angolana, Laurinda Santos, integrante do elenco da peça teatral “Gemidos de Três Mulheres”,  falou recentemente em entrevista exclusiva concedida ao AngoRussia sobre a sua participação no projecto e adiantou que o público irá surpreender-se com a sua actuação.

A actriz que mostrou-se feliz por fazer parte da referida peça, começou por dizer que se surpreendeu ao ter  o primeiro contacto com guião, mas que com o passar do tempo começou a perceber o que a peça pretende levar ao público.

“No primeiro contacto que eu tive com o guião de ‘Gemidos de Três Mulheres’, veio-me muita coisa à cabeça, mas depois de folhear a primeira, a segunda quando chego a terceira página realmente consegui ter uma visão mais ampla do início do Gemidos de Três Mulheres  e comecei a perceber  que a peça vinha carregada de muitos assuntos dos quais muitas das vezes nos vemos impedidas de expressar e só mesmo gemendo é que conseguimos expor aquilo que sentimos”, começou por dizer.

A actriz adiantou também que a sua personagem promete surpreender o público, após revelar alguns detalhes sobre a “Dona Manda” a quem irá interpretar.

“Dona Manda é uma mulher que para quem tem a primeira impressão com ela pode tirar várias impressões como por exemplo, achar que é uma mulher amargurada ou mesmo despreocupada com a vida, mas não, ela é uma mulher forte que luta e mostra com acções aquilo que são as pancadas e desafios que ela tem passado na vida e que enfrenta e traz aquele geito muito forte nas palavras, ao expor aquilo que são as suas ideias e o seu dia a dia até mesmo com as colegas de trabalho, mas é tudo pelo que já passou, então criou esta forma de defesa para poder impor-se”, disse.

Laurinda mencionou ainda que, o teatro vive hoje um dos melhores momentos, porque desde o aparecimento da Covid-19 a arte cénica ganhou vida.

“O teatro na minha opinião vive um dos melhores momentos sim, melhores momentos enquanto actriz desde que me conheço como fazedora de arte e acredito que já viveram muitos outros momentos quando havia mais salas disponíveis, não falo de um outro pessoal mais vivido e com grande história do teatro angolano, mas falo daquilo que é a minha geração, dessas que juntamo-nos e bebemos da experiência e estamos aqui até hoje, penso que o teatro vive hoje um dos melhores momentos sim porque desde o aparecimento da Covid-19 tivemos a oportunidade de expressão, até na televisão um abertura bem maior porque além de actriz faço questão  de acompanhar aquilo que tem sido os trabalhos dos meus colegas de outros grupos. Digo mesmo de boca cheia que realmente há uma maior valorização quer dos grupos, quer dos fazedores e quer das pessoas também que acompanham e gostam realmenmte e acreditasm no nosso trabalho até mesmo em termos de público”, mencionou.

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