EUA pode armazenar resíduos tóxicos em Angola? Entenda


Na Cimeira Empresarial EUA-África, que aconteceu entre 6 a 9 de Maio no estado norte-americano em Dallas, foi assinado acordos entre o governo angolano e a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).

Foto: cedida

Refira-se que, um dos acordos assinados poderá supostamente permitir armazenamento de “resíduos tóxicos” em território angolano. A decisão foi alegadamente acordada por ambas as partes devido ao elevado peso orçamental do projecto de construção.

“Os pormenores das obrigações financeiras, incluindo os termos e métodos de pagamento, serão claramente delineados e finalizados num acordo separado”, refere.

Os locais de armazenamento provisório dos referidos resíduos, poderá ser nas cidades de Luena e Luau apontadas como zonas “apropriados” para os resíduos de construção ao longo do corredor do Lobito. Um dos pontos refere que a USAID está empenhada em abrir um programa de visitas aos EUA para as partes angolanas do acordo.

Importa mencionar que, os resíduos tóxicos são substâncias que apresentam riscos a saúde humana e ao meio ambiente. O que pode resultar em sintomas como constipação, febre, tosse ou espirros. E estima-se que os medicamentos clássicos não ajudam a aliviar os sintomas. Entre as manifestações da doença relatadas estão também a cegueira temporária, dores no peito, inchaço dos lábios e problemas de visão, de acordo as queixas recebidas de moradores de três localidades do país, Luena, Luacano e Luau.

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