Estigma social pode levar à depressão e consequentemente à morte, diz especialista


O estigma social é um processo de desvalorização de um indivíduo ou grupo, de acordo com suas atribuições físicas ou pessoais, muitas vezes consideradas incabíveis no ambiente em que vive.

O mesmo afecta o indivíduo de uma forma muito rápida fazendo com que o estigmatizado se veja alvo de atitudes e comportamentos negativos da sociedade, como julgamentos morais e discriminação, o que causa diversos problemas, conforme afirmou o psicólogo Kelson Teixeira, em conversa com o AngoRussia.

Em um surto, pode significar que as pessoas são rotuladas, estereotipadas, discriminadas, tratadas separadamente e/ou sofrem perda de status devido a uma ligação percebida como uma doença.

Das mais diversas consequências no actual contexto e verificadas pelo psicólogo Kelson Teixeira, alistou-se as mais frequentes:

 • Isolamento social
• Quebra da coesão social
• Desemprego
• Medo
• Stress
• Depressão
• Mortes
• Traumas
• Baixa autoestima
• Omissão de sinais e sintomas para evitar a discriminação
• Rejeição na procura de cuidados de saúde imediatamente
• Inibição na adoção de comportamentos saudáveis
• Conflitos na vizinhança e outros.

“As pessoas podem combater o estigma e ajudar outras pessoas, fornecendo-lhes suporte social, de diversos modos, sendo um dos mais simples a partilha de informação real e verdadeira, de forma a eliminar o medo gerado pelas informações erradas”, aconselhou o especialista.

 


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