As contestações sobre as nomeações aos troféus Moda Luanda parecem não ter terminado. Desta vez foi a ceo da revista Super Fashion, Beatriz Franck, quem tornou pública a sua opinião sobre as premiações feitas em Angola na área da Moda.
Depois de Maria Borges, Preto Show e Marko D´Santo, foi a vez da empresária fashionista Beatriz Franck a contestar a forma como se é atribuído certos prémios em Angola. A ceo da revista Super Fashion começou por sugerir aos demais insatisfeitos com o assunto em abordagem, que esqueçam o reconhecimento na área da moda em Angola, sob alegação de que é tudo feito por conveniência.
“Leila Lopes, Nadir Tati, Maria Borges, Amilna Estevão e Marko de Santo. Esqueçam o reconhecimento na área da moda em Angola, é tudo por conveniência”, escreveu inicialmente.
A fashionista não deixou de frisar na mesma publicação que nos maiores eventos de Angola apresentam suas colecções estilistas que não deviam pisar uma passarele sem antes serem submetidos a uma selecção e que os mesmos apresentam criações além da compreensão de qualquer pessoa que perceba de moda.
“Nos dois maiores eventos de moda em Angola, desfilam estilistas que não deviam pisar numa passarelle sem antes passarem por uma triagem, apresentam colecções além da compreensão de qualquer pessoa que percebe de moda, tornam-se estilistas do dia para noite. Sentam nas primeiras filas os patrocinadores, amigos e familiares, pessoas que nada percebem de moda. Os prémios são dados não sei a que critérios de votação que jamais foi apresentado ao público. Brasileiros produzem o maior evento de moda o Angola Fashion week como se em Angola não existisse pessoas capazes. Eventos longos, nos intervalos somos forçados a ver publicidades de auto promoção e, dos patrocinadores.
Nomes grandes da moda, Maria Borges, Amilna Estêvão, Nadir Tati não têm prémios de mérito! Parecem eventos de moda de há 20 anos atrás. A moda vai muito além disso, é algo muito sério para banalizarmos dessa forma.
A minha maior satisfação é, que além fronteiras valorizam, aplaudem e reconhecem o nosso trabalho e, são pessoas que realmente percebem de moda”, concluiu.