Mais uma vez o nome de Angola é destaque pelo mundo à fora. O jovem escritor angolano Moisés Ricardo Mpova, autor do livro “A fonte da inspiração”, prefaciado pelo engenheiro mecatrónico e de sistemas robóticos Robespier Moniz, foi convidado para fazer parte do leque de escritores de um dos maiores eventos literário da Suíça, “VII Antologia Cultive 2020”.
Apesar do difícil período em que que o mundo atravessa com a Covid-19, a Cultive Littérature Art Solidarité, que tem sua sede em Genebra, Suíça, não pára de pensar no futuro da cultura, da divulgação dos autores, da literatura e da arte. Por meio desta, a associação que viu-se na obrigação de cancelar o evento que estava previsto a realizar-se no 34° Salão Internacional do Livro e da Imprensa de Genebra, para 2021 em data anunciar, segundo fez saber em nota enviada ao AngoRussia.
Considerado como um dos maiores eventos literário da Suíça, Mpova o único angolano e Membro Internacional da Cultive “Art Littérature et Solidarité”, vai juntar-se a outros escritores e poetas de renome, e mostrar em Genebra a capacidade que os seus membros têm de renascer das cinzas e fazer florescer a criatividade mesmo dentro da dificuldade.
Moisés Ricardo Mpova, é estudante de Engenharia Mecânica na Universidade Federal de Santa Catarina, membro da Academia de Letras e Artes de Florianópolis (ADLA) e também membro do Movimento Lev’Arte Angola, é o primeiro angolano a fazer parte desta associação.
A Associação Cultive, Art-littérature et Solidarité, foi criada com o intuito de divulgar a cultura Lusófona na Europa. Nos seus eventos, a mesma organiza exposições de arte, encontros literários e tardes de autógrafos, todos os seus trabalhos a nível cultural são aliados à projectos filantrópicos.
A Cultive trabalha ao apoiar e levar o nome dos escritores e artistas lusofônicos pela Europa, tendo como proposta unir artistas plásticos e escritores seja de renome, seja novos escritores em debates académicos, encontros, amostras, assim como, exposições, para reforçar o entrosamento entre artistas e literatos lusófonos, por conseguinte, tornar os membros uma força representativa dos seus países no exterior.