O escritor angolano Lopito Feijó foi recentemente eleito membro da Academia Internacional de Artes, Letras e Ciências do Rio Grande do Sul, no Brasil, tendo, por este facto, tomado posse em Maio último como académico titular da cadeira nº1 para estrangeiros.
Segundo o escrito a partir de uma nota de imprensa, a cadeira nº1 para estrangeiros, tem como patrono o poeta brasileiro Mário Quintana, sendo o poeta angolano António Jacinto, também associado a esta categoria.
Lopito Feijó, refere no documento, que “se Quintana é tido como poeta das coisa simples, António Jacinto é para nós o poeta da vida simples, cujo emblema sempre foi o desapego aos motivos materiais que nos rodeiam e aliciam”.
A Academia Internacional de Artes e Letras, que usa a sigla ALPAS 21, é uma Instituição litero-cultural, científica e educacional, sem cunho político e partidário.
Tem como finalidade o incentivo e promoção da cultura, das ciências, artes e letras, tendo como missão fundamental o redimensionamento e a promoção da “palavra no século 21”, sem fins lucrativos.
Poeta e ensaísta angolano, Lopito Feijó nasceu a 29 de Setembro de 1963, no Lombe, província de Malanje.
Licenciado em Direito pela Universidade Agostinho Neto, o escritor publicou o seu primeiro livro de poemas com o título “Entre o Écran e o Esperma”, que recebeu uma “Menção Honrosa” no concurso de literatura “Camarada Presidente”, promovido pelo Instituto Nacional do Livro e do Disco (INALD, Actual Instituto Nacional das Industrias Culturais).
Foi membro da direcção da Brigada Jovem de Literatura. Já como membro da União de Escritores Angolanos (UEA), publicou os livros Doutrina (1987); Rosa Cor de Rosa (1987), Corpo a Corpo (1987) e Cartas de Amor (1990).
É ainda o presidente da Sociedade Angolana dos Direitos de Autor.