A esperança para se ver livre do inimigo invisível, coronavírus, voltou a ser acendida pela equipa internacional de investigadores que alegam ter encontrado uma nova propriedade antiviral de uma substância extraída da planta “tapsigargina”.
O resultado do estudo para a descoberta deste novo possível antídoto, foi anunciado nesta terça-feira (02) de Fevereiro por cientistas da Universidade de Nottingham, no Reino Unido. A descoberta poderá possibilitar também a cura de outras epidemias respiratórias.
“Uma vez que as infecções respiratórias agudas causadas por vírus diferentes são clinicamente indistinguíveis na apresentação, um amplo espectro de eficácia (dos medicamentos), que possa atingir diferentes tipos de vírus ao mesmo tempo, pode melhorar significativamente a gestão clínica”, afirmou-se.
No estudo destacam-se Kin-Chow Chang que em parceria com especialistas da Universidade de Nottingham (Escolas de Medicina Veterinária e Ciências, Biociências, Farmácia, Medicina e Química), e com a colaboração de peritos da Agência de Saúde Vegetal e Animal (APHA) do Reino Unido, da Universidade Agrícola da China e do instituto britânico Pirbright, especializado em virologia.
O antiviral impede que o vírus reproduza cópias de si mesmo nas células durante pelo menos 48 horas após uma única exposição de 30 minutos, quando ainda se encontra no estômago pode ser tomada por via oral, evitando as injecções ou o internamento hospitalar. A tapsigargina e os seus derivados são tratamentos antivirais promissores contra a covid-19 e o vírus da gripe comum, e têm o potencial de defender as pessoas contra uma próxima pandemia”, garantiu o professor Chang.
A thapsigargin é um inibidor não competitivo do retículo sarco / endoplasmático Ca²mic ATPase. Estruturalmente, a thapsigargin é classificada como uma lactona de sesquiterpeno e é extraída de uma planta, Thapsia garganica.