Encenador Tony Frampênio fala da sua estreia no Duetos N’Avenida e enaltece produção teatral angolana


A faltar pouco para o regresso do projecto, ‘Duetos N’Avenida’, o director e encenador teatral, Tony Frampênio, revelou estar ansioso por voltar à ribalta e deu detalhes sobre os preparativos e os ensaios para a exibição da peça “Escrava na Cama”, no 10 de Outubro, na Casa das Artes. 

Entre vários motivos que o levaram a aceitar o desafio de participar nesta edição do Duetos N’Avenida, o director fez saber que se trata de um oportunidade única de tudo aquilo que os artistas fazedores de teatro têm vindo a reclamar.

“Eu gosto de desafios. Numa altura que o teatro precisa de afirmar, não podia deixar esta oportunidade para justificar aquilo a que temos reclamado, a falta de apoio ao teatro. Um projecto como este certamente colocará o teatro na ribalta, aproximará o teatro à uma classe que nem sempre tem acesso. Teremos oportunidade para dar a conhecer quem somos, do que somos capazes e porque devem nos apoiar. Se fosse em 2010, um evento destes seria feito com um encenador estrangeiro, e se começam a chamar angolanos já é um sinal positivo. Texto de uma angolana Marisa Júlio, com a dupla de actores Celma Pontes e Jaime Joaquim, encenador e produção angolana, é algo que deve ser enaltecido”, ressaltou.

Apesar de ser desafiador, Tony Frampênio manifestou estar ansioso por poder mostrar que o teatro merece este casamento. “Cada um está a fazer a sua parte com muito profissionalismo. Vamos esperar que o público ame o nosso trabalho e peça que o teatro se mantenha com o Duetos N’Avenida”, disse o director.

 

 


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