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Elevada exposição de crianças a ecrãs pode levar ao desenvolvimento de cérebros mais pequenos e baixos níveis de QI, diz estudo

Os investigadores descobriram que as crianças que veem televisão e usam smartphones, tablets e computadores têm, em média, níveis de QI mais baixos e um menor volume intracraniano (ICV) - um marcador do tamanho do cérebro.

Por Victória Pinto

Um estudo científico concluiu que a elevada exposição das crianças a ecrãs pode levar ao desenvolvimento de cérebros mais pequenos e a baixos níveis de QI, noticia o Daily Mail.

Os investigadores descobriram que as crianças que veem televisão e usam smartphones, tablets e computadores têm, em média, níveis de QI mais baixos e um menor volume intracraniano (ICV) – um marcador do tamanho do cérebro.

Por outro lado, segundo a investigação, as crianças que praticam exercício físico nos tempos livres são mais inteligentes e têm um maior volume cerebral.

O estudo utilizou bases de dados de toda a Europa que continham informações de milhares de crianças sobre QI, utilização de ecrãs e exercício físico.

O objectivo era determinar se existia alguma ligação entre os hábitos de lazer, a inteligência e o ICV – o espaço total dentro do crânio que é utilizado como indicador do tamanho máximo do cérebro. Um maior ICV tem sido associado a uma inteligência superior.

“Estes resultados sublinham a necessidade crítica de gerir e regular a utilização dos meios de comunicação pelas crianças, ao mesmo tempo que se promove o aumento da actividade física”, referem os investigadores na revista Developmental Cognitive Neuroscience, citados pela mesma publicação.

De acordo com dados de um relatório publicado pela House of Commons no ano passado, e citados pelo Daily Mail, as crianças britânicas, entre os cinco e os 15 anos, passavam nove horas por semana em frente aos ecrãs em 2009, passando, em 2018, para 15 horas semanais.

E, embora possam ser apontados alguns benefícios, como a construção de amizades e a melhoria da aprendizagem, existem vários perigos como o ‘bullying online’, a exposição à violência e à pornografia, níveis mais baixos de actividade física e cansaço visual.

“As crianças estão a utilizar estes dispositivos e não estão a aprender as competências sociais e não verbais que adquirimos ao interagir, cara a cara, com outras pessoas”, alerta, Cary Cooper, professor de psicologia na University of Manchester, em Inglaterra.

Sobes a Dstv Eleva-Le

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