Mais de quinhentas pessoas presenciaram a exibição da peça teatral, “Eles Não Vivem Sem Mulheres”, neste domingo, 3 de Março no Centro de Conferências de Belas, uma iniciativa da produtora Mentes Fabulosas.
Temáticas como infidelidade, ‘jarda’, empoderamento, paternidade, casamento, entre outras, ganharam destaque durante a apresentação da peça, que prendeu a atenção da audiência durante sensivelmente 3 horas.
O desempenho dos actores, foi amplamente aplaudido pelo público que reconheceu existir em Angola grandes profissionais a nível de teatro e não só, que podem fazer toda a diferença no cenário cinematográfico nacional.
Lelis Twevekamba interpretou o personagem “Marcos”, um homem cegamente apaixonado por uma mulher “de corpo perfeito” que veio a traí-lo. Inconsolável, tenta pôr fim a própria vida, mas ao receber o apoio e conselhos de amigos com mais experiência em relacionamentos acaba por seguir em frente.
O grupo de amigos decide então abordar sobre mulheres e cada um revela factos inusitados que já vivenciou, como o testemunho de Wime Bráulio que interpreta “Hugo”, um homem que se relacionou com mais de cinco mulheres, inclusive a auxiliar doméstica da sua casa.
José Inácio, ‘Imperador’, interpretou o personagem “Zé Du”, um homem que apesar de ser casado, vive 100% apegado a mãe e não consegue tomar as suas decisões sem ouvir a figura materna a quem considera a pessoa mais importante, em detrimento a sua esposa.
Sílvio Nascimento é um homem religioso “desviado”, que esconde o seu real perfil enquanto pessoa, um conselheiro nato e com uma palavra pronta para abordar a respeito dos relacionamentos alheios, é descoberto mais tarde pelos amigos por engravidar e abandonar uma mulher que chegou de deixar a criança à porta da sua casa.
Nelson Faustino, fez a figura de um homem “inútil” na relação, pelo nível académico e por ser economicamente bem-sucedida, a esposa vive a humilha-lo e a apontar as suas falhas, sem deixar sequer que este mostre o seu potencial enquanto dono de casa.
Kayaya Júnior, viveu o reflexo de um chefe de família muito dedicado ao trabalho que prestava pouca atenção aos filhos, mas que no final aponta os maus tratos que o pai dava a sua mãe como desculpa pelo progenitor que se tornou.
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