“Into the Okavango” retrata a primeira expedição científica feita ao longo da maior bacia hidrográfica do mundo. A Bacia do Okavango, uma área partilhada por três países da África Austral, nomeadamente: Angola, Namíbia e Botswana.
De acordo com a Euronews, Into the Okavango, do cineasta da National Geographic Society, Neil Gelinas, está nomeado na categoria de melhor documentário sobre a natureza.
Em 94 minutos, resume quatro meses de trabalho dos novos exploradores, uma equipa multidisciplinar internacional liderada pelo cientista do canal Steve Boyes.
Venceu, recentemente, o título de melhor explorador do ano, no festival da National Geographic, em Washington (EUA).
Trata-se de um documentário sobre a expedição científica feita pela equipa da National Geographic para Angola, em 2015, liderada pela angolana Adjany Costa.
De acordo com Kerllen Costa, gestor para Angola do projeto National Geographic Okavango, em declarações à Euronews, a realização do filme/documentário serviu para se registar a primeira expedição científica feita ao longo da Bacia do Okavango.
Durante quatro meses, a equipa explorou um percurso de cerca de 2.500 quilómetros, passando por Angola e Namíbia, até ao Botsuana.
A Bacia do rio Okavango cobre uma superfície hidrologicamente activa com cerca de 323.192 km2, numa área partilhada por três países da África Austral: Angola, Namíbia e Botsuana.
O seu caudal principal resulta do escoamento de planícies sub-húmidas e semiáridas da província de Cuando Cubango, em Angola, que se estende por uma área de 120 mil km2, antes de se concentrar ao longo das margens entre a Namíbia e Angola, desaguando num leque ou delta a uma altura de 980 metros.
Kerlen Costa anunciou ainda o lançamento, para breve, do próximo documentário intitulado Cuando. Um filme que retrata a expedição científica feita em 2018 ao longo do rio Cuando.
“Estamos a planear fazer o lançamento em meados de Outubro, estamos neste momento a finalizar as traduções e a narração. Vai ser o primeiro filme da National Geografic narrado completamente em português, afirmou.
A equipa do projecto é constituída por 34 pessoas, entre investigadores, especialistas em diferentes tipos de fauna e de flora, ambientalistas, guias, tradutores, fotógrafos, operadores de imagem e outros. Até agora, identificaram 407 aves, 92 peixes, 99 répteis, 14 espécies de plantas, e ainda um grande número de mamíferos e de anfíbios.
O projecto Okavango-Zambeze é a maior iniciativa transfronteiriça do continente Africano, que liga 36 áreas de conservação a nível de Angola, Zâmbia, Zimbabue, Botsuana e Namíbia.
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