Documentário “Angola: histórias da música popular” sobre música popular angolana lançado em Portugal


Um documentário sobre o percurso musical angolanas, intitulado “Angola: histórias da música popular”, foi lançado na noite de segunda-feira, no Chiado, em Lisboa, pelo realizador português Jorge António, avançou à Angop na sua edição desta terça-feira 28.

A secção de lançamento do documental contou, entre outras, com a presença do adido cultural da Embaixada de Angola em Portugal, Luandino de Carvalho, que aprovou o projecto com elogios.

Desde o lendário Liceu Vieira Dias e os Ngola Ritmos, nos finais dos anos 40 até a actualidade, o filme é uma viagem ao universo da música popular angolana, através da voz dos artistas mais importantes de todas as gerações, tendo como pano de fundo a história política e social de Angola, assinala a produção.

A obra, realizada em 2005, é o primeiro de uma trilogia que Jorge António dedica à música angolana, incluindo “Kuduro – Fogo no Musseque” (de 2007), e “O Lendário Tio Liceu e os Ngola Ritmos”, produzido em 2010.

Jorge António integrou, nos primeiros dias de Janeiro, um outro projecto sobre Angola, dedicado ao cinema de libertação a publicação do segundo volume do livro “Angola – O Nascimento de uma Nação”, editado pela “Guerra e Paz Editores”, visando contribuir para olhar como o cinema fixou o nascimento da nação angolana.

Por sua vez, em termos de programação cultural, Lisboa vai assistir, a 26 de Fevereiro, no espaço cultural Vestigius, no Cais do Sodré, a apresentação do filme “O Voo do Humbi-Humbi” (2008), filmado na comuna do Lombe (província de Malanje).

“O Voo do Humbi-Humbi”, realizado pelo português Carlos Eduardo Viana, tenta ilustrar a força com que se lutou pela recuperação do sistema educativo na situação de pós-conflito, assim como a esperança que as populações depositam nas escolas.

Com o apoio do Arquivo Municipal de Lisboa, o documentário é resultado de uma parceria da “Associação ao Norte” com a Escola Superior de Educação de Viana do Castelo, no âmbito do projecto “Educar sem Fronteiras”, tendo as filmagens tido os apoios da Acção para o Desenvolvimento Rural e Ambiente (ADRA) e o Programa de Educação “Onjila”.

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