Cinco criativos angolanos estão entre os nomeados na primeira edição do ”Keep Walking Africa Top 30” por impulsionarem a cultura em todo o continente e não só. A referida lista foi apresentada ao público nesta terça-feira, 25 de Outubro, sob o comando da actriz Grace Mendes, na Blue Village Club, complexo Paz Flor, e o mesmo inclui artistas da nova geração que têm contribuído através do cinema, da música, mídia, moda e arte para o engrandecimento cultural a nível do continente berço e pelo mundo.
O evento contou com a presença de várias personalidades conhecidas como Yola Araújo, Zoca Zoca, Tatiana Durão, Edvania Do Carmo, Micaela Reis, Ednar Franzão entre outros. A iniciativa surge da conceituada marca Johnnie Walker e a plataforma global multimédia Trace, que após dois meses de pesquisa rigorosa com os gestores de talentos e líderes da indústria em todo o continente, identificaram uma lista definitiva de figuras culturais pan-africanas.
Fazem parte da lista os artistas musicais, DJ e produtor Black Spygo, um dos criativos cujo seu trabalho ajuda a orientar a evolução da cultura no país, a cantora e compositora luso-angolana Pongo considerada ”Diva do Kuduro”, o cineasta Maradona Dias dos Santos (Dias Santana da Netflix) e os actores, Sílvio Nascimento (Mutu Mbi) e a protagonista de O Rio, Eliane Silva.
Com a cultura africana a ganhar voz e a ser ouvida em todo o mundo, o Top 30 de África inclui nomes com impacto na cultura global, como o produtor musical, Tempoe, a estrela Amapiano Musa Keys, o realizador Meji Alabi e o artista visual Prince Giyasi (conhecido pela sua campanha da Apple e pela forma como apresenta a sua cidade natal, Accra). Para o Director executivo da Trace o objectivo é enaltecer a cultura angolana, e dar visibilidade as várias figuras que contribuem para a mesma.
“Estamos muito satisfeitos por sermos capazes de dar vida a esta nova plataforma de prémios juntamente com Johnnie Walker e de identificar este grupo inspirador de figuras culturais. Todos eles seguem os seus próprios caminhos e, ao fazê-lo, trazem subtileza e progresso à cultura africana, pelo qual o mundo está a tomar consciência”, disse Valentine Gaudin-Muteba, Director Executivo da Trace, África Austral.
A longa lista inclui artistas e criativos de todo o continente nomeadamente Angola, Costa do Marfim, Camarões, Etiópia, Gana, Gabão, Quénia, Moçambique, Nigéria, Ruanda, África do Sul, Tanzânia e Zâmbia todos estes deram impulso para moldar e fazer avançar a cultura Africana.
Na categoria música constam, DJ Desiree (África do Sul), Ish Kevin (Ruanda), produtor Tempoe (Nigéria), De Hermes (Moçambique), Guchi (Nigéria), Musa Keys (África do Sul), Pongo (Angola), Marioo (Tanzânia), DJ Black Spygo (Angola), Ruger (Nigéria), Yilim (Costa do Marfim).
Para a categoria arte figuram, Fanuel Leul (Etiópia), Obou Gbais (Costa do Marfim), Príncipe Gyasi (Gana) e Sungi Mlengeya (Tanzânia).
Para o cinema, o realizador Meji Alabi (Nigéria/Reino Unido), actriz Syndy Emade (Camarões), cineasta Maradona Dias dos Santos (Angola), Evelyne Illy (Costa do Marfim), Skinny Filmaker aka Jay Muigai (Quénia), actor/director Kang Quintus (Camarões), actriz Eliane Silva (Angola) e o actor Sílvio Nascimento (Angola).
Na moda constam, Lafalaise Dion (Costa do Marfim), Luxury Recycle (Moçambique), Nana Kwasi Wiafe (Gana), Junior Orina (Quénia), Mainga Sanderson (Zâmbia). E na categoria media constam Fidjil (Camarões) e Nana Mitch (Gana).
“Gostaríamos de parabenizar a todos os candidatos, eles merecem este reconhecimento. Na nossa busca em todo o continente por uma lista totalmente pan-africana, foi tão gratificante descobrir que, embora os criadores venham de muitas regiões diferentes e de diferentes caminhos criativos, sempre houve uma intenção de unificar e progredir a cultura colectiva de África. Juntamente com a Trace, a Johnnie Walker se orgulha de poder contribuir apresentando este reconhecimento”, sublinhou Adrian De Wet, Brand Lead House of Walker e IPS.
Para os organizadores do evento, a “Keep Walking Africa Top 30”, chega numa altura em que as tendências para a economia criativa de África são extremamente positivas. Relatórios da UNESCO indicam que a indústria cinematográfica Africana ainda em grande parte inexplorada poderia quadruplicar as rendas para 20 mil milhões de dólares, e criar mais 20 milhões de empregos, enquanto se espera que o fluxo de rendas da transmissão de música digital em África atinja 500 milhões de dólares até 2025.
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