Pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, descobriram através de um estudo realizado recentemente, que o consumo leve ou moderado de bebidas alcoólicas pode alterar a estrutura do cérebro e levar ao envelhecimento cognitivo prematuro.
Para efeitos da pesquisa, os cientistas usaram dados de 36.678 adultos com idades entre os 40 e 69 anos, compararam os seus exames de ressonância magnética (para descobrir lesões neurológicas) com informações acerca da quantidade de bebida ingerida semanalmente.
Ao analisarem as imagens de ressonância magnética, explica o jornal Metrópoles, que os investigadores compararam o volume de massa cinzenta e branca no cérebro dos consumidores de álcool com aqueles que se abstinham da substância, onde chegaram a conclusão de que a ingestão de álcool diminui de forma generalizada o volume ou o tamanho do cérebro.
“Fica pior quanto mais se bebe. Há evidências de que o efeito da bebida no cérebro é exponencial”, partilhou Remi Daviet, um dos principais autores do estudo, num comunicado.