Segundo um novo estudo, disponível online na Journal of the American Heart Association (uma revista científica), é possível que pessoas com ciclos menstruais irregulares estejam mais em risco de doenças cardiovasculares.
O estudo especifica que ciclos mais curtos do que o normal, menos de 21 dias e mais longos, com mais de 35 dias, foram associados a um risco maior de doença cardiovascular, fibrilhação auricular ou batimentos cardíacos irregulares, conforme explicam os investigadores, citados na CNN internacional.
A pesquisa explica que “a longa duração do ciclo menstrual foi associada a um risco mais elevado de fibrilhação auricular, mas não de enfarte do miocárdio, insuficiência cardíaca e acidente vascular cerebral”. Já os ciclos mais curtos foram associados a um risco maior de doença cardíaca coronário e ataque cardíaco.
O estudo, feito na China, analisou mais de 58 mil mulheres no Reino Unido, com idades entre os 40 e os 69 anos. Todas responderam a questionários sobre a duração e regularidade dos seus ciclos menstruais, assim como outras informações de saúde, ao longo de 12 anos.
Entre as mulheres, 39.582 relataram ciclos menstruais regulares e 18.474 relataram ciclos irregulares ou ausência de menstruação. Assim, concluíram que 2,5% das mulheres com ciclos regulares desenvolveram doenças cardiovasculares, já entre as que tinham ciclos irregulares o risco aumentava até 3,4%.