Durante uma conversa com o AngoRussia, o director Adjunto do (CNTH), Ferras Pinto contou que o centro tem enfrentado várias dificuldades relacionadas com a falta de médicos que só estão disponível a trabalhar com salários todos os meses e o centro infelizmente não tem como pagar uma vez que sobrevive da boa vontade dos que trabalham hoje e das pessoas que ajudam com doações.
“Infelizmente não temos condições de dar um salários cá no centro, tudo que temos é a base de doações que várias pessoas de vários pontos do pais nos ajudam desde matérias como camas, utensílios para o laboratório, banco cirúrgico, entre outros, produtos alimentar para as mãe e crianças doente. Todos que cá estão hoje a trabalhar nunca tiveram um salário e não desistem, posso considerar que é um amor a camisola, desde os funcionários da área administrativa a limpeza”, disse o médico.
Questionado se nunca teve alguém que já desistiu por nunca ter ganho um salário, o doutor garantiu com um sorriso triste no rosto que vários médicos especialistas que passaram pelo centro não se sentiam capacitados de trabalhar num sitio sem serem remunerados e acabavam por sair.
Ferras Pinto apelou ainda aos jovens interessados em trabalhar ou prestar serviços ao centro que não só vão ajudar no crescimento do hospital como também levar uma esperança de vida as crianças que tanto sofrem com Hidrocefalia e outras doenças.
“Gostaríamos muito que o centro tivesse mais funcionários, nós estamos aqui para ajudar essas mães que passam pelo pior com os filhos doentes. Por exemplo o nosso berçário desde 2015 que esta todo equipado e nunca recebeu uma criança porque os especialistas na matéria não querem trabalhar e não ser pago todos os meses, complicado isso. Mas se alguém queira realmente nos ajudar que venha de coração, não estará só ajudar no crescimento do centro como também as crianças portadoras de deficiência” concluiu.
Centro Neurocirúrgico de Tratamento a Hidrocefalia, foi criado em 2008, em resposta à grande demanda de crianças recém-nascidas, lactantes e menos de 5 anos a cometida de Hidrocefalia, Espinha Bifida e outras doenças a fins no sentido de colmatar o vazio conjuntural bem como evoluir no contexto do sistema nacional de saúde Pública.
O centro tem a visão e a missão de diminuir a morbi-mortalidade à Hidrocefalia e doenças afins e evoluir para um centro de utilidade pública e polo de especialização. Seus benefícios é melhorar a saúde materna-infantil, comunitária e avaliar a demanda pública hospitalar fazer um balanço sócio-económico positivo.
Áreas de funcionamento do centro:
- Duas salas operatórias;
- UTI com 4 camas;
- Salas de internamento com 50 camas;
- Laboratórios com nível médio;
- Esterilização;
- Ambulância, para neurocirurgia, pediatria neurologia, medicina interna e outras;
- Atenção comunitária;
- Assistência Social;
- Biblioteca Neurocirúrgico;
- Administração, recurso humano, serviços técnicos;
- Farmácia.