O compositor e cantor gospel angolano, Blues’s Man, afirmou nesta quarta-feira, 28 de Julho, que o empresário e músico Coréon Dú, merecia ser o director ou ministro da Cultura em Angola, pois, acredita que o artista, tem trabalhado para fomentar o sector nas suas distintas áreas. Uma opinião que teve cerca de 200 apoiantes.
Através de um longo texto partilhado no seu perfil oficial do Facebook, o artista sustentou a sua afirmação debruçando que o empresário teria sido o grande responsável pelo facto do estilo Kuduro ter se tornado uma marca forte e que este teria implementado os grandes concursos de dança no país, com o intuito de enaltecer a cultura nacional.
“Meus, o Coréon Dú merecia muito ser director da cultura, ou mesmo ministro da cultura. Aquele jovem, tinha mestria para a cultura. O trabalho dele mesmo era fomentar a cultura nas suas mais vertentes áreas. Ele fez o Kuduro se tornar numa marca forte, implementou concurso de danças pesados e de grande catapulte. Fez concurso de modelos que tornaram angolanas em modelos internacionais, tudo para enaltecer Angola. Fomentou a música Jazz, o único que fez uma colectânea de grandes clássicos nacionais em Afro-Jazz, começou por escrever.
Ainda na mesma senda, citando vários ramos da arte, que o artista esteve envolvido directamente, Blue’s Man destacou que com os seus projectos inovadores Coréon Dú alavancou a arte de uma forma diversificada, pautando pelo crescimento da cultura nacional no geral.
“O Coréon Dú fomentava a arte de uma maneira muito pluralista. Fomentou as artes cénicas, novelas limpas, até filme ele fez. Ele pautava muito para o desenvolvimento, crescimento e notoriedade da cultura nacional em todas as suas vertentes, a volta do mundo. Aquele jovem era um génio da cultura nacional, e nós não o soubemos aproveitar de tudo. O jovem tinha mesmo projectos muito enriquecedores. Tivemos vários homens de cultura ocupando cargos, mas projectos deles notórios estão aonde? Nunca vimos”, frisou.
Para terminar a sua abordagem, o compositor falou sobre a falta de compositores de músicas infantis, e apontou que o órgão responsável nada faz.
“A música infantil faleceu, e eles não pensam em sentar compositores para se gravarem colectâneas de músicas infantis. Eles olham para o estado degradante da música nacional e nada fazem. Passam anos, e entram anos, nada. A música, a dança, o teatro, o cinema, tudo deixado a Deus nos acuda. Até o Nelly Lucas director cultural do Uíge mostra mais trabalhos que muitos deles. Por isso mesmo, um bem-haja para Coréon Dú. O meu tributo ao niga, foi um grande impulsionador da arte no país. Respect”, concluiu.