De acordo com um novo estudo, realizado por investidores da Universidade Indiana, nos Estados Unidos, cerca de 18 cadeiras de bebés testadas foram detectadas a presença de químicos tóxicos, algo que despertou uma grande preocupação para a saúde pública dos mais pequenos.
É sabido que toda e qualquer criança precisa nos seus primeiros meses, ser transportada em cadeiras especial no carro, como também o seu uso é obrigatório por oferecer as mesmas, segurança e conforto durante um passeio ou acidente de viação. Mas algo preocupante despertou os olhares do investigadores universitários ao fazerem uma descoberta perigosa ao bem-estar das crianças.
Segundo uma professora e médica, que liderou a pesquisa, esses novos substitutos de retardadores de chama tóxicos, comummente classificados como sendo alternativas seguras, estão presentes em produtos destinados para crianças e que não são testados devidamente, o que por sua vez pode implicar diversos riscos para a saúde.
Os investigadores universitários, tivera que analisar em média 18 cadeiras de bebés de diversas marcas e que tinham sido fabricadas entre Janeiro de 2017 e Fevereiro de 2018. E surpreendente, a analise revelou que ésteres de fosfonato cíclicos foram encontrados na maioria das cadeiras, registando-se níveis muito mais elevados comparativamente aos tradicionais retardadores de chama tóxicos.
Além destes dois componentes, foram ainda descoberto outro tipo de químico, como de etano decabromodifenílico em quatro amostras, apesar do facto dessa substância ser conhecida por provocar disrupções hormonais e problemas na tiróide.
Os mesmos químicos, muitas das crianças absorvem respirando-os através dos tecidos e espumas presentes nos assentos dos carros.