Blogueira brasileira alerta mulheres sobre a trombofilia na gravidez:-“Façam exames antes de engravidar”


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A gravidez é um momento de alegria para a maioria das mulheres, mas, às vezes, um diagnóstico pode trazer medo, angustia e preocupação, como o da trombofilia. Ao descobrir a doença depois de sofrer um aborto, a blogueira brasileira Amanda Domenico, que partilha diversos temas no seu canal do YouTube, nesta quarta-feira (19), levou no seu stories da rede social Instagram um assunto bastante pertinente sobre a ‘Trombofilia”, onde alertou as mulheres de todo mundo a fazerem exames da mesma antes de engravidar ou depois de já estarem. 

A trombofilia é uma anomalia no sistema de coagulação do corpo humano que gera algumas alterações no organismo, que pode se desenvolver em uma trombose. Está condição, na sua maioria é causada por factores genéticos, e outra probabilidade é quando existe uma união de determinados factores que provocam o aumento da coagulação do sangue, como cirurgias, reposição hormonal, viagens prolongadas de avião e até mesmo a própria gravidez.

Em muitos casos do género, como o sangue se torna mais espesso, a chance de que ocorra o rompimento das veias é maior, além da interferência da circulação do sangue para a placenta por causa de uma obstrução dessa forma, o fluxo de sangue para o bebê é menor, causando assim uma redução nos nutrientes,  crescimento do feto, parto prematuro e até mesmo a morte do bebê quando são obstruídas 90% das veias.

Os sintomas causados pela trombofilia, consiste na trombose venosa profunda, que se manifesta principalmente nos membros inferiores, como inchaço nas pernas, ter dor em uma das pernas em qualquer situação, seja a caminhar, deitada ou quando se está de pé, temperatura elevada e tonalidade azulada ou pálida na região inchada e veias superficiais dilatadas. Existe ainda outros factores que podem piorar o quadro, como a desidratação, além do uso de cigarro, drogas e o peso excessivo.

Mulheres com obesidade ou restrição séria de movimento, como cadeirantes, também correm maior risco de desenvolver uma trombose durante gestação. Mas, para essas, não há a recomendação formal do teste, assim como nos casos de restrição de crescimento e descolamento de placenta em gestações anteriores.

Depois do diagnóstico, a mulher pode ser encaminhada para a avaliação de um cirurgião vascular, mas não necessariamente terá que fazer acompanhamento com um especialista, tudo depende da familiaridade do obstetra com o tema.

Não há nenhuma fórmula mágica, excepto a aplicação diária de injecções de enoxaparina, princípio activo que freia a coagulação. Elas são administradas em casa, pela própria mulher ou familiares, na barriga ou na parte interior da perna, e o médico pode aumentar a dose se for o caso, como antes de uma viagem de avião ou de outras situações em que o risco de coágulos esteja maior.

Os exames para o diagnóstico a doença são feitos através do exame de sangue e estudos genéticos. Porém os resultados podem sofrer interferência da própria gravidez, já que a gestação causa alterações na coagulação do sangue. Por conta disso, a confirmação da trombofilia muitas vezes pode ocorrer apenas após o parto.

Infelizmente, essa condição não é identificada antes da gravidez, sendo descoberta apenas durante a gestação, quando ocorre um caso de obstrução e uma via importante para o feto acaba sendo atingida. Isso pode ocorrer, por exemplo, no cordão umbilical, que é responsável pelo transporte de alimentos e oxigenação para o bebê.


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