Um novo estudo revela que beber cerveja moderadamente reduz o risco de disfunção erétil nos homens em cerca de um quinto, comparativamente aos indivíduos que não consomem.
O álcool é um depressor do sistema nervoso central, uma ou duas doses podem provocar uma sensação de bem-estar e relaxamento, inicialmente. A pessoa pode ficar mais desinibida e autoconfiante, com a impressão de que a bebida ajuda na conquista de um parceiro ou ficar mais à vontade na cama.
Segundo especialistas, as bebidas alcoólicas, sobretudo a cerveja, aumentam os níveis de óxido nítrico no organismo, o que por sua vez expande os vasos sanguíneos e melhora a circulação, crucial para um bom desempenho sexual, e pode levar a comportamentos de risco, como o sexo desprotegido. Os mesmos dizem ainda que o álcool tem efeitos fisiológicos e psicológicos contraditórios, e pode criar a sensação ou expectativa de maior desejo sexual, mas compromete, de forma negativa, o desempenho.
Embora a expectativa de melhora do desempenho sexual com a ingestão de bebida alcoólica possa causar um efeito placebo no desempenho masculino, o uso abusivo de álcool diminui a excitação e a capacidade de ereção. Já nas mulheres, ocorre um fenômeno parecido, apesar do aumento na excitação sexual após beber, na verdade, há diminuição fisiológica da excitação genital induzida pelo álcool em altas dosagens.
Quanto ao orgasmo, poucos são os estudos disponíveis, que mostram menos orgasmos e mais inconsistentes nas mulheres e inibição nos homens2.
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