Rihanna se tornou num ícone da moda, e por isso mesmo tem estado na mira dos defensores dos direitos dos animais, por usar roupas de pele. A cantora esteve no desfile da coleção Resort 2018 da Christian Dior em Los Angeles na última quinta-feira (11), a bordo de uma peça controversa da marca. Com isso, a instituição PETA – sigla de Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais – enviou um casaco de pele sintética (falsa) para a popstar, junto com uma carta, a solicitar que ela se desfaça de sua coleção de peles reais.
“Nós vimos os numerosos comentários de fãs decepcionados por vê-la a usar pele no evento da Dior na semana passada. Como nós, eles desejam que você se desfaça de suas peles e escolha usar peles que pareçam de animais mortos, mas que não sejam de fato”, diz o gerente de comunicação da PETA, Andrew Bernstein, na carta, que foi divulgada pelo site americano The Hollywood Reporter. O texto destaca os efeitos negativos da indústria de peles para o meio ambiente, além do tratamento doloroso e sofrido para os animais afetados.
PETA sugere que Rihanna doe sua coleção de peles para refugiados sírios e desabrigados, impactando vidas de pessoas que precisam e dando o exemplo. A instituição lembra a cantora que, recentemente, ela recebeu o Harvard Humanitarian Award por seu trabalho de caridade com a Clara Lionel Foundation. O uso de peles, em desrespeito aos animais para glamorização, não combina com isso.