É bem verdade que a forma como nos apresentamos algumas vezes é visto como um cartão de apresentação, mas há quem defende que não se deve medir o valor de um homem ou mulher pelas roupas que veste, muito menos pelos bens que possuem.
Outras, alegam que actualmente na medida que as mulheres vão crescendo o pensamento passa a ser outro, e desde o momento que atinge um certo grau de maturidade já sabe destingir o certo do errado e deixar de lado a infantilidade para amanhã não lamentar que não tem um emprego, não tem marido, engravidou e não foi assumida, tudo porque as pessoas ganharam o habito de julgar as outras pela aparência física uma vez que ninguém vai acertar de primeira que é uma boa pessoa quando suas roupas levam a imaginação de falarem por si.
Já para os homens, acredita-se que a roupa é a extensão da personalidade, e por meio da mesma é possível perceber vários traços da personalidade, porém, acredita-se ser desnecessário julgar isso exteriormente, basta guardar suas análises para si mesmo. E é muito comum ver homens quando mal vestidos ou por causa de um detalhe no visual, serem sempre ignorados ou tratados como um “zé ninguém”.
Em 2012, a organização Suíça ‘Terre des Femmes’ criou uma campanha como objectivo de promover a igualdade de gêneros e mostrar que o comprimento da roupa da uma mulher não é parâmetro para definir o seu carácter e levantar a questão de se usar uma saia curta ou um decote avantajado é sinônimo de promiscuidade? O mesmo contém fotografias das partes do corpo de mulheres e mostra uma régua, com diferentes categorias, que variam de acordo com o tamanho das roupas e do salto alto.
O conjunto das qualidades e defeitos de uma pessoa é que vão determinar a sua conduta e a sua moralidade. Os seus valores e firmeza moral definem a coerência das suas acções, do seu procedimento e comportamento.
Depois de todos os pontos de vistas, analisados neste artigo, a pergunta permanece. Afinal, a roupa, define ou não o carácter de uma pessoa?