The Voice Angola estreia com emoção e eliminações dramáticas


A Primeira edição The Voice Angola estreou no passado domingo (11),  às 19 horas no Canal Jango Luxo da DSTV. O show foi marcado por eliminações, emoções na escolha e abandono dos candidatos e pela disputa dos mentores pelos melhores talentos.

Valdemar Nicolau é cumprimentado por Dji Tafinha antes de abandonar o The Voice Angola

“Papa” de Matias Damásio foi a primeira música a ser interpretada no primeiro The Voice Angola. Na voz do jovem Manuel Borges, a canção foi imitada com classe, segundo os mentores.

“Ele teve uma actuação sempre dentro da nota e tem aquilo que procuro para a minha equipa: alma”, referiu Dji Tafinha enquanto Yola Semedo era de opinião que o talento tem o tipo de voz que as mulheres gostam de ouvir, romântica e meiga”.

Chegado o momento de escolher com qual mentor ficar, Manuel Borges não teve dúvidas em escolher Paulo Flores.

Manuel Borges

 A jovem Ismira Sampaio foi o segundo talento da noite a subir ao palco. Cantou “Anel de Rubi” de Rui Veloso e viu os quatro mentores virarem as cadeiras para si.

“Ela foi capaz de fazer uma música antiga parecer nova”, comentou Paulo Flores. Apesar do elogio de Paulo, a talentosa jovem escolheu entrar para a equipa de Yola Semedo.

A boa onda com os talentos a convencerem os mentores continuou. A performance de Carlos Fiel interpretando “Velha Chica” de Waldemar Bastos foi digna de elogios dos mentores. “Ele trouxe algo diferente e eu ainda não sei o que é mas deve ser coisa boa, por isso quero enfrentar o desafio de trabalhar com ele”, disse Dji Tafinha. Desafio aceite, foi efectivamente para a equipa de Dji Tafinha que Carlos entrou.

Branca Gonçalves cantou o clássico angolano “Muxima” de Rui Mingas. Não esteve, entretanto, à altura da expectativa de nenhum dos mentores, apesar do bom timbre, e abandonou o palco aos prantos. Foi o primeiro momento dramático do The Voice Angola, com a mentora Yola Semedo também ela a chorar com a candidata e a ver-se obrigada a contar a sua trajectória e obstáculos por que passou na carreira, como forma de incentivar Branca a continuar a apostar na música.

“Não foi por falta de talento que ela não continuou, teve apenas uma performance não bem-sucedida e que tenho a certeza que a Branca na próxima edição do The Voice saberá ultrapassar”, referiu a mentora com lágrimas nos olhos.

Nem a presença de Paulo Flores sentado na posição de mentor galvanizou o talento Jorge Matias a ter uma performance que lhe permitisse passar para a Fase das Batalhas do The Voice Angola. Interpretando “Minha Senhora” de Paulo Flores, o jovem de 23 anos não viu nenhuma das cadeiras virarem para si. Sorte diferente teve Teresa Kiala, a sexta candidata a actuar no Palco colorido do The Voice Angola. Cantando “Botão de Rosa” de Cef, impressionou os mentores Dji Tafinha e Yola Semedo que viraram a cadeira para si.

 A quizomba “Magoas” de Celma Ribas foi interpretada por Valdemar Nicolau, jovem de 19 anos com voz afeminada que inclusive confundiu os mentores que quando viraram a cadeira viram tratar-se de um rapaz e não de uma rapariga. “Mas não foi por isso que não o escolhemos”, explicou Tafinha, acrescentado que o candidato só precisa trabalhar a sua voz, lembrando o caso de Michael Jackson, que tinha semelhante timbre vocal.

A última actuação da noite foi a de Yuritze Romero. Interpretou “Fallin´” de Alicia Keys e, “mesmo eu estando de costas parecia que eu a estava a ver”, considerou Paulo Flores que acrescentou que o talento teve uma entrada forte e um final ainda mais forte. E foi Paulo Flores, o mentor escolhido pela jovem promessa da música angola.

O segundo episódio do The Voice Angola vai ao ar no próximo dia, 18 de Outubro às 19 horas no Canal Jango Luxo.

Jorge Matias não se conforma pelo abandono no The Voice


Gostou? Partilhe com os teus amigos!