Sam Smith quer ajudar as crianças que são diariamente vitimas de homofóbicos. O vencedor de quatro Grammys contou ao jornal The Sun que ele próprio foi física e psicologicamente abusado por ser gay, e agora quer evitar que outros passem pelo mesmo.
Sam Smith tem quatro Grammys na estante. Mas, até chegar aí, ele precisou enfrentar muito preconceito. Gay assumido, o cantor conta como sofreu abusos verbais e físicos desde os 11 anos, quando, em suas próprias palavras, “saiu do armário”. Hoje, usa o sucesso e a fama para ajudar crianças que vivem a mesma situação.
“Quando me mudei para Londres, fui socado no pescoço quando voltava do trabalho. Aquilo foi definitivamente homofóbico. Eu estava a conversar no celular alto e usava fones de ouvido cor de rosa, então estava bem claro que eu era gay”.
Smith conta ainda que sofreu preconceito da própria comunidade LGBT e que “seu mundo caiu” na primeira vez em que foi a um bar gay. “Quando eu tinha 17, eu decidi ir a um bar gay. Lembro de um cjovem, também gay, virar para o companheiro dele e dizer algo realmente desagradável sobre mim. Meu mundo inteiro ruiu e eu me senti muito sozinho”, disse.
Hoje, Smith quer usar sua música para ajudar e inspirar jovens gays. “Só estou a tentar fazer música que resista ao teste do tempo. De modo que, em 400 anos, quando um garotinho gay ouvir ‘In the lonely hour’ ou meu próximo álbum, ele se sinta inspirado. Eu quero ser um tipo diferente de popstar. Quero ser aquele que não é ‘photoshopado’, que é um ser humano normal. A honestidade é atemporal”.