O músico Preto Show negou através de uma nota de imprensa submetida ao AngoRussia o seu envolvimento no midiático caso de assédio sexual a menina de 14 anos conforme tem girado nas redes sociais, depois que o radialista da Radio Luanda Mateus Cristovão revelou na manhã desta segunda-feira (9), que vários músicos conhecidos da praça nacional também participavam da orgia com as menores que são mantidas no cativeiro na centralidade do kilamba.
No comunicado de imprensa Preto Show que apela a sociedade angolana para pararem de sujar o seu bom nome e a sua imagem, negou qualquer envolvimento no caso.
“Estando a ser veiculada nas redes sociais uma notícia difamatória acusando o musico Preto Show de estar envolvido no caso de pedofilia que chocou a sociedade angolana, a assessoria de imprensa do cantor vem pela presente negar qualquer envolvimento do cantor nestas praticas ilícitas, apelando à sociedade civil e alguns meios de comunicação que parem de sujar o bom nome e a imagem deste cidadão digno e humilde, que dedica a sua vida ao enriquecimento da cultura nacional, cabendo aos órgãos competentes de justiça encontrar e julgar os verdadeiros responsáveis por esses actos reprováveis.”, pode-se ler a nota.
O porta-voz do comando provincial da corporação, inspetor chefe Mateus Rodrigues, disse hoje, terça-feira, à Angop, que a criança que era obrigada a consumir drogas encontrava-se desaparecida da casa dos familiares há três semanas e foi resgatada depois de uma denúncia pública.
Acrescentou que tratando-se de menores a situação exige um tratamento cuidadoso (…), e a direcção do comando provincial da Polícia Nacional confirma o resgate da criança e a sua devolução ao convívio dos familiares.
Garantiu que as investigações estão em curso, no sentido de se apurar os supostos implicados e responsabiliza-los criminalmente.
Segundo uma reportagem da Rádio Luanda, encontram-se envolvidos em uma rede de prostituição infantil figuras públicas como músicos, professores, empresários e jornalistas, que aliciam crianças para o mundo da droga e trabalham na Centralidade do Kilamba.