A kudurista angolana Poca Py, agastada com a desorganização que actualmente o estilo vem apresentado, como fazedora da mesma arte citou nomes de colegas que supostamente ‘estragam’ Kuduro, durante ao programa da rádio Luanda ‘Jovial Cidade’, na rubrica ‘Ouvi Dizer’, da edição do mês transato.
A cantora que se auto-consagrou como a “juíza do kuduro”, manifestou a insatisfação que a consome, por ver que determinadas kuduristas vestem-se de uma forma inapropriada, o que faz com que o estilo em questão seja cada vez mais marginalizado, Poca Py particularizou a situação e mencionou que o trabalho exibido pela colega Jéssica Pitbul não é digno de ser considerado kuduro pois não é qualitativo.
“As nossas cantoras vestem-se muito mal, pensam que só porque cantam kuduro têm que estar a mostrar o corpo as partes íntimas por isso que até agora o kuduro é mal visto pelas pessoas, quanto a Jéssica Pitibul ela mesmo não me convence é fraca”, diz Pocapy.
A autora da música “Anão Gigante“, acrescentou ainda que a desorganização do referido estilo, não se manifesta apenas no ramo feminino, até no âmbito masculino também tem aqueles que não ajudam a evoluir, a mesma fez questão de citar nomes.
“Os pais estão a estragar o Kuduro, todos kuduristas cujo o nome começa com ‘Pai’ são mesmo os que só estragam o Kuduro, exemplo: Pai Banana, Pai Profeta, entre outros que se intitulam pelo mesmo nome”, disse a cantora.
Poca Py, também acabou por revelar de onde vem a paixão pelo estilo, bem como quais são os motivos que a fazem permanecer na luta pela reorganização do kuduro.
“Eu comecei a cantar kuduro por causa da minha mãe, ela como é alcoólatra sempre que empurra algumas birras tem sempre aquela de cantar e isso de certa forma me inspirou, e hoje eu sou mãe de quatro filhos e o kuduro tem sido uma ajuda para mim porque já consigo ajudar também a minha mãe a se desintoxicar”, contou.
Por: Garcia Alberto