O músico angolano Yuri da Cunha, com os seus feitos na música angolana tornou-se numa inspiração para muitos jovens artistas e não só. Por isso, o cantor foi homenageado durante a abertura do seu show em celebração aos seus 40 anos, com uma peça teatral “O Reino”, representada pelos actores Sílvio Nascimento, Tânia Burity e Sharam Diniz no último domingo (13) de Setembro, no Casino Estoril, em Lisboa.
Considerado um dos ‘pilares do Semba’ da nova geração, despido de hipocrisia e materialismo que a fama por vezes traz, Yuri da Cunha foi distinguido durante o seu grande show “A História 4.0”, em Lisboa, por Sílvio Nascimento, Tânia Burity e Sharam Diniz em uma de teatro, por se tornar numa fonte de inspiração para muitos jovens que vêem a arte, em particular na música, como um instrumento para poder expressar o que lhes vem a alma.
O momento comovente que uniu a força do semba, do teatro, dança e a música num só palco, foi totalmente escrita pelo rapper angolano Prodígio, que desvendeu a vida de um artista criador, autêntico e humanista, cujas as criações sobreviveram ao tempo e superaram os limites do tempo e espaço.
Uma produção de Paulo Flores, o show contou com a participação de Soraya Ramos, como também serviu para uma singela homenagem a duas vozes da música angolana que morrerem no passado mês de Agosto, Carlos Burity e Waldemar Basto.