Em palco angolano, mandam os angolanos!. Os renomados músicos Paulo Flores e Matias Damásio roubaram a cena na noite de sábado (4) de Maio, na sétima edição do Festival Sons do Atlântico, que aconteceu na Baía de Luanda.
Nem mesmo a presença da cantora moçambicana Lizha James e da brasileira Anitta os incomodou, os dois ‘tubarões’ da música angolana, que estiveram, cada um, 45 minutos em palco, mexeram com a sensibilidade do público, maioritariamente jovem, e roubaram a cena às “forasteiras” que se apresentaram pela primeira vez neste evento.
Duas referências incontornáveis do music hall angolano, usaram dos respectivos “arsenais musicais” para colocar em cheque as pretensões das duas convidadas estrangeiras, deixando em palco o sabor do semba e da kizomba.
Quinto a entrar em palco, Paulo Flores começou com “Esse País”, passando por “Poema do Semba”, “Coisas da Terra”, “Coração Farrapo”, “Bajus”, “Cabelos da Moda”, “Canto da Sereia”, “Reencontro” e “Inocente”.
Num clima de euforia para quem acompanha há anos a carreira deste ícone da música angolana, o espaço transformou-se num salão de festa e em ritmo de semba, que teve continuidade com a subida em palco de Matias Damásio. (Veja imagens aqui).
Damásio, que recebeu o testemunho de Paulo Flores, abriu os corações dos fãs com “Mãe Negra”, numa interpretação que contou com a ajuda do público do princípio ao fim. Reconfirmando que se tratava de uma noite especial, o artista foi ao baú e tirou de lá temas como “Beijo Rainha”, “”Amo Essa Mulher”, “Matemática do Amor”, “Voltei com Ela”, “Agi sem Pensar”, “Mãe Querida”, Eis Aqui”, fechando com “Angola”.
Em 45 minutos Matias Damásio cantou, dançou e fez cantar e dançar as cerca de 10 mil almas presentes na Baía de Luanda. (Veja imagens aqui)
AR/Angop