Primeira edição do “Festival Balumuka” junta vinte grupos da musicalidade angolana durante quatro dias


A primeira edição do Festival Balumuka, Baluarte da Músika Angolana, vai juntar vinte grupos oriundos de várias partes do país durante quatro dias (7, 8, 9 e 10 de Abril), das 10 às 20 horas, no Palácio de Ferro, na baixa de Luanda, numa celebração da cultura, com concertos, exposições, fóruns, oficinas, danças e palco aberto como ingredientes da festa. 

De acordo a uma nota a que o AngoRussia teve acesso, o responsável da Produtora Onart, João Vigário, assegurou que a iniciativa visa proporcionar um movimento gradual de palco para a música tradicional angolana por representar a diversidade cultural Bantu, preservando assim a memória colectiva.

Por sua vez, o músico e pesquisador, Jorge Mulumba, garantiu que o Festival Balumuka, pela sua complexidade, vai agregar os fóruns para diminuir a sua carga informativa e gerar mais conhecimento da parte dos visitantes que irão assistir nos quatro dias.

“O Balumuka é um evento de carácter anual, mas vamos promover concertos paralelos no âmbito do festival, como o que vai acontecer em Junho próximo, na província do Bengo”, enfatizou.

No quadro do programa para esta edição, serão homenageados o saudoso jornalista Amaro Fonseca e o programa radiofónico Balumuka pelo contributo em prol da valorização e promoção da cultura angolana e da comunicação social. Este festival emerge da necessidade de contribuir com mais uma plataforma interventiva em prol da valorização e promoção da música e dos instrumentos tradicionais angolanos.

O Festival Balumuka surge da parceria entre o músico e pesquisador cultural, Jorge Mulumba, e a produtora Onart no seguimento do trabalho conjunto que têm vindo a desenvolver desde 2018, e se propõe ser um “lençol” de conjugação de sinergias através do qual artistas, produtores de instrumentos, pesquisadores, académicos, instituições do estado, privadas e a sociedade em geral, possam debruçar-se de forma abrangente e inclusiva,  sobre os instrumentos e a diversidade ritmo-musical do construto da identidade ancestral, enquanto herança material e  imaterial que deve ser preservada e valorizada.

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