Agora comprometido com a arte de oferecer aos fãs músicas de um jeito mais original, o rapper Dji Tafinha defende que todos os músicos, em respeito ao público, devem cantarem ao vivo.
Agora longe do playback, com intuito de brindar o público de forma diferente e natural, em entrevista ao programa ‘100 Limites’, Dji Tafinha defendeu a necessidade de que os músicos devem primar pela qualidade, cantando ao vivo e não se fingindo de cantar, uma vez que o público precisa sentir, viajar por meio da música.
“O artista quando vai cantar para o público, para mim, é igual ou equivalente quando vamos assistir um jogo de futebol. Imagina no estádio tem uma tela, se estás no campo é para ver ao vivo, então, se tens o artista aí, não é para o artista fingir que está a cantar, tem de cantar”, defendeu Dji.
“Cada dia que o artista canta, por mais que cante a mesma música a emoção não é a mesma. Há dias que recebes a energia directa do público, dás uma entrega superior aquela que foi gravada no estúdio, essa é a vantagem de poder fazer ao vivo… E para nós artistas acaba por ser uma óptima manifestação de respeito para o público”.
Como forma de contribuir para que os colegas passem a velar pela performance em palco, o rapper que a Lunda Norte viu nascer, optou cantar apenas ao vivo.
Dji Tafinha nasceu na província da Lunda Norte a 6 de Maio de 1986, começou a carreira musical aos 12 anos, tendo lançado dez anos mais tarde a música “Ela só da bandeira”, uma das que lhe lançou para a ribalta.
No seu percurso musical conta com actuações em várias províncias do país e no exterior.
Ao longo da sua carreira lançou cinco álbuns no mercado, nomeadamente: “Preto e Branco”, “Heardcore”, “Independente”, “+ de que Rap”, “Ressaca do Amor” e “Duetos”.
Por: Guilherme Francisco