O consagrado rapper e compositor cabo-verdiano, Boss AC falou em entrevista ao Noticias ao Minuto sobre o seu mais novo álbum de estúdio – ‘A Vida Continua’, que traz consigo uma fotografia dos últimos anos da sua vida, grandes expectativas depois de sucessos como ‘É Sexta-feira’, ‘Princesa’ e ‘Tu és mais forte’.
Durante a entrevista, entre muitos temas, Boss AC, considerado um dos pioneiros do hip hop português, que ficou quase seis anos sem lançar nenhum álbum, oferece ao público uma mensagem de superação e persistência com ‘A Vida Continua’. Um trabalho que recorda o passado e que vive o presente com os olhos postos no futuro.
Tal como o próprio descreve, ‘A Vida Continua’ é uma fotografia dos últimos anos de Boss AC. Nem a morte do amigo DJ Bernas deixou de ser relembrada, com a música mais crua e mais emotiva do álbum.
Mas a essência do artista, que conta já com cerca de 25 anos de carreira, também lá está. Este trabalho gravita à volta do hip-hop, com sonoridades desde as mais ‘old school’ às mais contemporâneas. Há ainda espaço para músicas com influência portuguesa e com um cheirinho a Cabo Verde.
‘A Vida Continua’ soma 12 músicas e conta com a ajuda de Matay, no primeiro single ‘Por Favor Diz-me’, Eleanor no tema ‘Dá-me Atenção’, os Supa Squad estão em dois temas, no ‘Portas e Janelas’ e no ‘Catchupa Sab’, um daqueles temas que tem um gostinho de Cabo Verde, das ilhas, Ferro Gaita, os Black Company, DJ Ride e por fim DJ Bernas.
Ângelo César, mais conhecido por Boss AC, que decidiu dedicar-se à família, escrever para outros artistas e até fazer uma introspeção para perceber o que já fez, o que quer fazer e o momento que vive, promete não só surpreender os fãs mais antigos, como conquistar um público mais recente e mais jovem.
O rapper revelou que o seu nome surgiu de uma brincadeira entre amigos.
“Isso tem muitas histórias. Mas para resumir, eu já me chamava AC, que são as minhas iniciais de Ângelo César, e tinha um grupo de amigos, na adolescência, em que eu assumia o papel de uma espécie de porta-voz, e os meus amigos começaram então a chamar-me boss (chefe em português) e quando perguntavam ‘qual boss?’, a resposta era o AC, Boss AC, e ficou”.
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