“As Fabulosas” marcam o seu momento com espectáculo sobre inclusão e combate ao bullying


A girlsband “As Fabulosas”, chegou com toda energia e marcou o seu momento neste sábado, 31 de Agosto, no Cine Atlântico, com um grande espectáculo cheio de aprendizado sobre inclusão, combate ao bullying e amizade.

Foto: AngoRussia/Iracelmo da Cruz

O colectivo fez a alegria do público presente que vibrou com as coreografias e mostrou que já conhece as músicas de “As Fabulosas”.

O grupo formado por  Kiesse, Tchissola, Gaby, Carol e Fibi, é uma criação da produtora “Mentes Fabulosas” e tem ocupado um espaço de destaque , no cenário cultural angolano, principalmente no seio do público infanto-juvenil. Na apresentação, foi possível acompanhar uma mistura de dança, teatro e canções com letras motivacionais e ritmos vibrantes. O  colectivo abordou sobre a  questão do bullying, com um forte apelo educativo para crianças e adolescentes.

Neide Van-Dúnem, mentora e produtora do projecto, disse em entrevista ao AngoRussia que o objectivo principal do grupo é continuar a contribuir para a formação de uma juventude mais consciente e engajada.

“Estou muito feliz, só tenho a agradecer a todos por terem acreditado nesse projecto, e as próprias Fabulosas que são meninas incansáveis que desde o início do projecto não param, todos os dias vem com mais energia, com mais alegria. As Fabulosas é um projecto que veio para ficar, é um projecto contínuo e com certeza vamos voltar a fazer um espectáculo muito em breve”, disse a produtora.

Neide, falou ainda das dificuldades enfrentadas na criação de um grande espectáculo, tendo mencionado que “Falta algum apoio financeiro, particularmente eu sou uma produtora jovem e fica muito difícil fazer espectáculos tão custiosos com maior frequência”.

A produtora e actriz, ressaltou que por meio de uma equipa especializada, tem feito acompanhamento dos adolescentes para que estes estejam bem emocionalmente.

“Cuidamos muito da saúde mental dos adolescentes, aliás as Fabulosas foram trabalhadas para serem educadoras sociais, então é muito importante que elas no seu emocional estejam no seu melhor, essas parte não é tão difícil. É muito difícil trabalhar a parte técnica, é muito difícil tirar um projecto do papel, idealizar e conseguir ter o resultado idealizado”, frisou.

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Foto: Iracelmo da Cruz/ AngoRussia
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