Como o objectivo principal de abranger todos os angolanos, a empresária Beatriz Franck, voltou a partilhar o seu desejo de produzir peças da marca BF para as pessoas com menos recursos, de modo a substituir os conhecidos fardos vendidos no mercado informal.
Beatriz contou ao AngoRussia que por agora, o foco é a fábrica inaugurada recentemente, na qual ainda “temos imensos desafios a enfrentar e a ultrapassar, destacando a capacitação dos funcionários para manusear as máquinas de tecnologia da quarta geração. Depois disto, poderemos falar de projectos futuros”.
A empresária está a desenvolver um plano estratégico nas tiragens das peças de roupas sem comprometer a qualidade, que vai permitir-lhe produzir para um público mais diversificado, atingindo assim a franja da população que consome os “fardos”.
“A nossa produção destina-se, sobretudo, à franja considerável da população que consome, actualmente, roupa em segunda mão. Com peças a preços acessíveis, sem comprometer a qualidade, o projecto pretende substituir os conhecidos fardos vendidos no mercado informal, alcançando as classes baixa e média, os comerciantes de vestuário e todos os que desejam revender a marca”, contou.
Nesta fase de implementação, a fábrica BEATRIZFRANCK produzirá em grande escala uniformes para adultos e crianças, e peças padronizadas pronto-a-vestir, como vestidos, calças, calções e camisas, todos com a referida marca. No entanto, o projecto industrial também contempla a produção de peças de vestuário para marcas brancas e outras existentes no mercado, e ainda a fabricação de carteiras artesanais, toalhas ou guardanapos.
“Pretendemos, assim, servir também a produção de vestuário de outros criadores nacionais que queiram desenvolver as suas colecções. Noutra vertente de negócio, o recente incentivo do governo para relançar a produção têxtil nacional, com a proibição de importação de fardas e uniformes, abriu portas a um segmento de mercado com alto potencial. A fábrica BEATRIZFRANCK está também configurada para produzir fardas e uniformes para organismos públicos e empresas privadas”, disse Beatriz Franck.