Mais 5 correntes do BAI Dança com Ritmo lutam por lugares na final do concurso


Mais cinco concorrentes disputam por dois lugares nas galas eliminatórias do BAI Dança com Ritmo, neste sábado dia 03 de Julho. Todos vão exibir o seu talento com o objectivo de se tornar o grande vencedor da temporada.
Saiba um pouco mais sobre os concorrentes que com suas performances, buscarão a conquista dos votos do público para não serem eliminados nesta gala.
Barulho do Semba, é um grupo composto por 4 elementos, nomeadamente: Gregório Muxipi (26), Vanusa Mesquita (21), Zacarias António (24) e Júlia Txindupo (20).  O grupo foi fundado em 2012, com a intenção de incentivar a juventude a ingressar no caminho da dança e desmotivá-los a seguirem o caminho da delinquência, isto na província da Húila.
Com o objectivo de desenvolver as suas técnicas de dança e mostrar que já se pode viver dela em Angola, em 2019, estes bailarinos participaram no maior festival de dança, na Húila, levando vários certificados de mérito e uma experiência sem igual para a casa.
Barulho do Semba tem o grupo indiano “The Kings” como a sua grande fonte de inspiração pela forma fascinante de fazerem acrobacias. Os seus tempos livres são ocupados pela prática de artes marciais e também por trabalho voluntário junto da Associação de Dança da Huíla.
Garcia Gabriel, representante de Luanda, 24 anos de idade, é dançarino há 10 anos. No início de sua carreira, foi dançarino de kuduro, depois passou a dançar semba e, desde 2011, dança Hip Hop. Garcia já participou em vários concursos de dança tais como: DMB que significa Batalha de Máquinas de Dança, Clube dos Astros, Bilo Baila, entre outros.
O maior sonho de Garcia é ganhar mais visibilidade, influenciar as pessoas ao aprendizado e também almeja enaltecer a cultura angolana, através da dança. Ter trancado o ano lectivo em nome da dança é um dos sacrifícios que mais o marca. Em 2019, Garcia, abriu a sua escola de dança denominada “Ritmos da Alma” e o seu maior incentivo foi o Grupo de Dança “Assustadora One” com quem trabalhou como dançarino.
Já Helena Neto, que no início da sua carreira dançava kuduro, mas há 6 anos inclinou-se para o Hip Hop, mais propriamente para o Popping quer que a dança seja vista como um produto viável de estabilidade social, económica e financeira na sociedade angolana.
Em 2017, participou no maior concursos de danças urbanas da América do Sul,  H2k, um concurso que acontece anualmente no Rio de Janeiro, Brasil, sendo a primeira e única mulher angolana (até o momento), a participar da competição.
Em 2018, viajou para a África do Sul a fim de participar no Africa Championship, onde classificou-se em terceiro lugar, sendo considerada a concorrente feminina mais destacada no estilo em que se encontrava inserida. Para além de dançarina, Helena é finalista do curso de Gestão de Empresas e sonha ser uma referência de danças urbanas.
Quem também estará na eliminatória desta semana representado a província de Luanda, é o Jovem de 24 anos, Luís Massango que dança há 6 anos. Teve o seu primeiro contacto com a dança na igreja. Mais tarde, ingressou para o Complexo das Escolas de Artes, CEART, onde se formou em Pedagogia de Dança Moderna.
Luís sonha algum dia poder viver dos êxitos da dança, e destaca que o processo criativo e composição coreográfica é o que mais lhe encanta. Até ao momento, o seu maior desafio foi conseguir chegar até às galas do BAI Dança com Ritmo.
Nos seus tempos livres, o dançarino dá asas a sua veia poética e aumenta o seu conhecimento com através da leitura. Luís diz que não namora porque ainda não trabalha e, como diz a sua avó, “amor é dinheiro”. Suas referências no mundo da dança, são   os professores: Miguel Carlos, Wilson Pax e Sidi Larbi.
Walter Cabango é um jovem bailarino de dança folclórica tradicional, tem 24 anos, natural de Malanje e dança profissionalmente há 12 anos. Pertence ao grupo de dança, “Jdance”, mas decidiu participar sozinho porque alguns membros do grupo já passaram da idade limite e ele não quis perder esta oportunidade.
O seu pai sempre quis que fosse professor, assim Walter achava não ter talento para tal. A dúvida não o impediu de tentar. Deu aulas durante ano e meio. Antes de ser bailarino profissional era futebolista, mas, por questões de saúde, teve de parar. Pai de um casal de gémeos, Walter afirma que um dos seus maiores incentivos para participar no BAI Dança com Ritmo foi a sua esposa, Luísa Guerra.

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