Kim Kardashian finalmente se abriu sobre a experiência do assalto em Paris; que a deixou fora das redes e de eventos por meses a fio. A empresária relembrou os fatos da noite no último episódio “Keeping Up With The Kardashians”, exibido nos EUA neste domingo, 19. Em uma conversa com as irmãs Khloe e Kourtney, Kim retorna a 3 de outubro de 2016.
“Estava na cama deitada (…) de robe. E 10 minutos depois ouvi muito barulho nas escadas. Pensei que fosse a Kourtney ou a Stephanie [assistente de Kim] embriagadas. E comecei a chamar, ‘olá, olá, olá’ e ninguém respondeu. Foi aí que senti o coração a acelerar. Sabia que algo não estava bem”, descreve.
Vi dois homens a segurarem numa arma, vestidos com uniformes de polícia a entrarem no meu quarto com um homem como refém — o concierge do hotel, mesmo fora do meu quarto. Saltei logo da cama para agarrar no telemóvel, e como não sabia chamar o 112 num país diferente, liguei para o meu segurança, mas acabaram por me tirar o telemóvel”.
“Ele [o assaltante] colou fita cola na minha boca para não gritar e depois agarrou nas minhas pernas – não tinha roupas vestidas – e foi aí que ele me puxou na direção dele na cama. Pensei que nesse momento iria ser violada e preparei-me psicologicamente”, descreve, entre lágrimas.
“Mas depois ele não o fez e apontou-me a arma, pensei que eles iam dar-me um tiro na cabeça. O tempo todo, Kim olhava para o concierge e pedia a ele que implorasse aos criminosos para não tirar a vida dela. “Eu tenho filhos. Por favor, eles não conseguem me entender, mas diga a eles que eu tenho filhos em casa”, ela pedia. “Por favor, eu tenho uma família. Me deixem viver!”.
Os assaltantes então prenderam as pernas de Kim com mais fita e seguraram a arma na cabeça dela. “Eu achei que eles fossem atirar. Eu apenas rezava para que Kourtney tivesse uma vida normal depois de achar meu corpo na cama”.