Imanni da Silva, já vem dando passos largos na arte plástica e tornou-se visível que domina muito bem. A artista angolana apresentou recentemente e pela primeira vez durante quatro dias as suas obras denominadas “Vermelho Sou, Vermelho Somos”, no espaço Camões – Centro Cultural Português, em Luanda.
Segundo a artista, “Vermelho sou, Vermelho Somos”, é uma paragem obrigatória num semáforo, onde a sedução de um batom estimula os batimentos do músculo que mantém as pessoas vivas, bombardeando o vermelho riacho que corre nas veias.
Para si a cor vermelha que por muitos é classificada como a cor da ‘Chama de Amor’, significa a mais antiga cromática do mundo, marcado pelo forte simbolismo do fogo, como poder divino, sangue, domicílio da alma, cor da vida, símbolo da energia e intensidade no seu infinito e irresistível poder.
Durante quatro dias, a artista reúne um conjunto de 15 obras de pintura, em técnicas diversificadas como acrílico, óleo, colagem sobre tela e madeira e vários materiais, como cetim, papel de cartolina, purpurinas e cristais swarovski.
Vale ressaltar que Imanni da Silva já havia se juntado a mais cinco mulheres numa exposição colectiva, realizada no Camões, Centro Cultural Português, em 2016.