Como o homem mais rápido do mundo, gasta os seus US$ 32,5 milhões


Nos Jogos Olímpicos Rio 2016, o jamaicano Usain Bolt provou mais uma vez ser um astro. O homem mais rápido do mundo deixou o Brasil levando consigo três medalhas de ouro. Como resultado do sucesso implacável, Bolt, que completou 30 anos neste domingo (21), acumulou uma fortuna em prêmios e patrocínio. Segundo a revista americana Forbes, a quantia é estimada em US$ 32,5 milhões.

Na lista de atletas mais bem pagos do mundo, Bolt aparece em 32º lugar, como o único velocista. E sua fortuna só deve crescer. O mais lucrativo de seus patrocínios, com a Puma, renderá ao atleta mais de US$ 10 milhões por ano até 2025. A parceria com a empresa começou em 2002.

Mas ele também tem outros patrocinadores importantes, como a marca de relógios Hublot, a Gatorade e a Virgin Media, que têm acordos com o astro que variam de US$ 1 milhão a US$ 4 milhões por ano.

Os prémios em dinheiro no atletismo, por outro lado, são relativamente baixos. Bolt ganha US$ 10 mil para cada corrida que vence na Diamond League, mas muitas vezes recebe até US$ 400 mil simplesmente por aparecer. Ele ganhou um total de US$ 2,5 milhões em prêmios em dinheiro e pagamentos por aparição nos últimos 12 meses, de acordo com a Forbes.

Outra “fonte de renda” do jamaicano vem do personagem de Bolt na franquia de jogos Temple Run, que tem mais de um bilhão de downloads.

Faz sentido que o homem mais rápido do mundo goste de atingir altas velocidades também na estrada. Uma das aquisições mais luxuosas do astro é um Nissan GT-R preto, avaliado em cerca de US$ 105 mil. Ele também é dono de uma edição ouro especial do GT-R. Esse, no entanto, não saiu do próprio bolso — foi dado pela Nissan após seu sucesso na Londres 2012. Assim como na terra, ele viaja com estilo no ar. Muitas vezes, em um jato privado.

Bolt cresceu na Jamaica e, apesar de seu sucesso internacional, não foi para longe de casa. Uma de suas principais compras é uma mansão em Kingston (capital e maior cidade jamaicana), por uma quantia desconhecida.

Entre os vizinhos de Bolt, estão o casal formado pelo rapper Sean Paul e pela modelo Jodi “Jinx” Stewart-Henriques. O casal, inclusive, já chegou a reclamar das festas barulhentas de Bolt. “Motos, barulho, música horrível, festas e gritos”, escreveu Jinx no Facebook em 2015, de acordo com o Daily Mail. “Ele é um vizinho horrrível.” Em 2009, Bolt comprou uma segunda casa em Rum Cay Island, nas Bahamas, também por uma quantia desconhecida.

As festas não se limitam à sua casa. Em 2015, o atleta teria gastado 10 mil libras em vodka em uma discoteca de Mayfair, no centro de Londres — e saído sem pagar. Quando percebeu o erro no dia seguinte, voltou à casa noturna para acertar a conta.

Mas nem tudo é luxo, Bolt também se preocupa em ajudar o próximo. Ele doa regularmente equipamentos desportivos ao Thorpe William Knibb Memorial High School, na Jamaica, onde estudou. Em 2015, doou mais de US$ 1,3 milhão para sua antiga escola. Bolt também ajuda outros projetos comunitários. Em 2013, doou US$ 4 milhões para reformar um centro de saúde em Sherwood Content, na Jamaica.

Na semana passada, o jamaicano confirmou que os 200 metros rasos nos Jogos Olímpicos foram a última competição individual de que participou na carreira — decisão que não mudará, nem mesmo com o destaque que teve no Rio de Janeiro. “Não tem nada mais que eu possa fazer. Provei para o mundo que sou o maior, e é para isso que eu vim e é isso que estou a fazer.”

Sobre o futuro, Bolt disse que está a avaliar possibilidades e que ainda não tem um plano definido. Em conversa com jornalistas, a única resposta enfática veio ao ser questionado se poderia virar técnico de atletismo: “Definitivamente não”. Independentemente do que escolha, se tiver o mesmo desempenho que tem nas pistas de corrida, o sucesso está garantido.

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