Há 27 anos, James Safechuck poderia dizer que era uma criança de sorte por actuar em um comerical de alcance nacional nos EUA ao lado de um dos maiores astros da música pop: Michael Jackson. Hoje, aos 36 anos, Safechuck cresceu e resolveu acusar Michael Jackson, que faleceu em 2009, de abuso sexual.
Safechuck foi destaque em 1987 no comercial da Pepsi ao lado de Michael Jackson, interpretando um garoto que foge para o camarim do cantor e começa a imitar o seu ídolo até que Jackson chega e o pega em flagrante.
Segundo os advogados de James Safechuck, ele alega que Jackson começou a aliciálo para fazer sexo quando apareceu pela primeira vez no anúncio aos 10 anos. Safechuck, hoje um programador da área da informática, juntou-se à acção movida pelo coreógrafo australiano Wade Robson, 31 anos, que diz que Jackson também o obrigou a realizar atos sexuais. Uma fonte disse ao The Daily Beast que Safechuck foi abusado dos 10 até os 15 anos e que fez muitas viagens patrocinadas pela Pepsi com Jackson durante esse tempo, viajando com o cantor para o Havaí e para a Inglaterra.
Em documentos judiciais apresentados em 2005 no julgamento de Jackson, os funcionários do Neverland foram citados dizendo que viram o cantor em uma banheira de água quente com as mãos “na frente da cueca de Jimmy e estava manipulando a genitália do menino”. Ambos os meninos chegaram a negar que Jackson tinha abusado sexualmente deles.
Os advogados de Michael Jackson declararam que essa nova acusação de abuso sexual é falsa. Harry Weitzman, advogado de Jackson, disse ao tablóide Page Six: “Vinte e cinco anos após o fato e cinco anos após a morte de Michael Jackson o Sr. Safechuck – que muitas vezes ao longo dos anos negou que Michael Jackson tenha feito algo impróprio com ele – está agora exigindo dinheiro do espólio de Michael, afirmando, de repente, que se lembra das coisas de forma diferente”. Weitzman acrescentou que na nova história,a ação judicial é quase idêntica a de Wade Robson, que entrou com processo um ano atrás pelo mesmo advogado. “É claro que Michael não está aqui para se defender. No entanto, acreditamos que essas alegações falsas e indecentes não prevalecerão”, concluiu.