Tchize dos Santos recorda ‘feitos’ dos avós com mensagem especial: “Devemos ter orgulho das nossas origens”


A empresária angolana Welwitschia dos Santos, usou uma das suas redes sociais na manhã dessa sexta-feira (13), para recordar os feitos dos falecidos avós com imagem memorável acompanhada de um texto de reflexão, onde aconselhou a todos a terem orgulho das suas origens. 

A empresária Tchizé dos Santos, partilhou em seu perfil oficial do Instagram uma imagem datada em 1956 onde aparece os seus avós maternos e paternos Maria Luísa Abrantes “Milucha”, Toy Abrantes e Júlio Abrantes, com os pais António e Maria Emília Perdigão Abrantes, em Lisboa, recordando os feitos dos mesmos. Ainda no texto a chairwoman do TEA CLUB AMAR, fez menção da veia solidário que herdou dos seus avós.

The Executive Alliance Club (T.E.A CLUB AMAR), a mais proeminente assistência angolana criada por jovens mulheres executivas, inclusiva actualmente a toda sociedade civil.

Veja o texto na sua íntegra:

“My grandparents, mom and uncles, in Lisbon, 1956.
Devemos ter orgulho das nossas origens…
Pelo lado paterno, uma linda avó quitandeira da qual muito me orgulho. Por outro lado um bisavô soba e avós maternos que nos anos 50 já viviam no Nobre bairro do Cruzeiro, em Luanda e passavam férias na Europa, mas ainda assim foram grandes nacionalistas e figuras destacadas da sociedade civil e elite Luandense que muito deram pela independência e pelo povo angolano.

Emília Abrantes (na foto), minha falecida avó do coração e musa inspiradora, foi uma grande activista na comunidade e na sociedade Angolana. Militante da OMA deste o início daquela organização, albergava militantes desconhecidas que chegavam do exílio em sua casa, era grande organizadora de actividades infanto-juvenis e grande conselheira, sempre solidária com a comunidade e em particular com as famílias e crianças. Grande mulher de Deus.
António Manuel Abrantes, meu avô materno, foi presidente do Ginásio Futebol Clube e da Liga Africana, através da qual conseguiu bolsas de estudo para que angolanos pudessem formar-se em Portugal ainda no tempo colonial e não só, em medicina e outras áreas, para além de promover e apoiará cultura nacional, tendo inclusive apoiado a banda N’gola Ritmos, Carlitos Vieira Dias, entre outros.
A eles agradeço a minha veia solidária e de activismo social, uma tradição da Família Perdigão Abrantes e da família Dias D’Abreu, que já vem de outras gerações e faz parte da história familiar, havendo vários exemplos entre nós.
Na foto, tirada em 1956, Maria Luísa Abrantes “Milucha”, Toy Abrantes e Júlio Abrantes, com os pais António e Maria Emília Perdigão Abrantes”, escreveu a empresária.

My grandparents, mom and uncles, in Lisbon, 1956. Devemos ter orgulho das nossas origens… Pelo lado paterno, uma linda avó quitandeira oriunda de uma respeitável família protestante de Catete, da qual muito me orgulho. Por outro lado um bisavô soba e avós maternos que nos anos 50 já viviam no Nobre bairro do Cruzeiro, em Luanda e passavam férias na Europa, mas ainda assim foram grandes nacionalistas e figuras destacadas da sociedade civil e elite Luandense que muito deram pela independência e pelo povo angolano. Emilia Abrantes (na foto), minha falecida avó do coração e musa inspiradora, foi uma grande activista na comunidade e na sociedade Angolana. Militante da OMA deste o início daquela organização, albergava militantes desconhecidas que chegavam do exílio em sua casa, era grande organizadora de actividades infanto-juvenis e grande conselheira, sempre solidária com a comunidade e em particular com as famílias e crianças. Grande mulher de Deus. António Manuel Abrantes, meu avô materno natural de Malange, foi presidente do Ginásio Futebol Clube e da Liga Africana, através da qual conseguiu bolsas de estudo para que angolanos pudessem formar-se em Portugal ainda no tempo colonial e não só, em medicina e outras áreas, para além de promover e apoiar a cultura nacional, tendo inclusive apoiado a banda N'gola Ritmos, Carlitos Vieira Dias, entre outros. A eles agradeço a minha veia solidária e de activismo social, uma tradição da Família Perdigão Abrantes e da família Dias d'Abreu, que já vem de outras gerações e faz parte da história familiar, havendo vários exemplos entre nós. Na foto, tirada em 1956, Maria Luisa Abrantes "Milucha", Toy Abrantes e Julio Abrantes, com os pais António e Maria Emília Perdigão Abrantes.

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