Yuri da Cunha rende-se ao talento de Proletário, Bessa Teixeira e KumbyLyxya

 Foi realizada mais uma edição do projecto ‘Live no Kubico,’ e desta vez a produção da Televisão Pública de Angola (TPA) reuniu Proletário, Bessa Teixeira, e KumbyLyxya para animarem a tarde do domingo (16) de Agosto. Numa emotiva lembrança aos velhos tempos, o cantor Yuri da Cunha relatou parte do seu percurso como artista, trazendo à tona suas raízes culturais.

A nova aposta da televisão nacional (TPA), visa trazer todos os domingos artistas que marcaram e marcam gerações. O live de ontem (16), realizado nas vozes de Proletário, Bessa Teixeira e KumbyLyxya, proporcionaram momentos de retrospectiva para o também cantor Yuri da Cunha, a particularidade no actuar dos artistas trouxe à memória cenas  marcantes do seu trajecto.

“Desde a Kibala até o Rocha pinto, um trajecto muito parecido ao meu ao chegar à cidade grande “Luanda“. A vossa forma única de cantar e de mostrar sentimentos deixa qualquer filho nato do K.Sul, como eu fico sempre que ouço, o tempo é trazido até mim com as mais doces lembranças”, começou por dizer o cantor.

A emoção invadiu o músico que também já foi destaque no projecto ao lado de Bonga e Paulo Flores, ao ouvir o som de uma das músicas cantadas pelo trio, o fez lembrar a avó que foi quem o contava histórias e músicas com melodias das suas origens.

“As lágrimas começaram a cair no meu rosto sem eu dar conta, esta era uma das músicas que a minha avó mais cantava para mim quando quisesse contar uma história da sua adolescência e juventude.
Qualquer filho do Waku Kungo, Kibala, Gabela, Calulu, que tenha beijado a terra com a verdade que há no chão dela, consegue reconhecer a melodia desta música, tenho certeza”, disse.

Yuri revelou que a música “Ewoye”, gerou a gravação da sua música “MAKUMBA”, com pedaços melódicos dos sentimentos que a sua avó cantava e os que ela o permitia sentir.

Yuri da Cunha é um cantor e compositor angolano de 40 anos. Em 2004, com a música Makumba, venceu o Top Rádio Luanda daquele ano, também vencedor do prêmio Rádio Luanda 2008, na categoria Kianda do Sucesso pela quantidade de shows e reconhecimento da cultura de seu país.

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Desde a Kibala até o Rocha pinto, um trajecto muito parecido ao meu a chegar à cidade grande “ Luanda “ A vossa forma única de cantar e de mostrar sentimentos deixa qualquer filho nato do K sul, como eu fico sempre que ouço, o tempo é trazido até mim com as mais doces lembranças 🥰💛🙌🏾 Qualquer filho do Waku Kungo, Kibala, gabela, calulu, que tenha beijado a a terra com a verdade que há no chão dela, Consegue reconhecer a melodia desta música, tenho certeza. As lágrimas começaram a cair no meu rosto sem eu dar conta, esta era uma das músicas que a minha avó mais cantava para mim quando quisesse contar uma história da sua adolescência e juventude. O ano passado ainda pedi ao tio Angelino e a tia Maria Emília pra me ensinarem a letra toda da música A surpresa agradável de hoje , mais uma vez levou-me até a minha mais profunda raiz, em tudo que sou, principalmente no amor. Julieta kiley, tenho muita honra em ser teu neto e puder partilhar muitos dias na terra ao lado de uma mulher tão nobre, que ensinou-me a amar de uma forma tão única, talvez eu não tenha saída como avó dizia, quando se referia a ser uma pessoa do bem. Eu perguntava: mas avó você é gentia como é que você sabe que eu vou ser capenda. E ela me abraçando dizia: Eu é gentia mas eu sabe. kit asti caté que tem bom coração, o DEUS vai ajudar, minha avó me ensinou a dizer sempre nós, porque não podíamos esquecer que DEUS também andava connosco, por isso tínhamos que ter boas práticas porque DEUS estava a ver tudo. E sempre que disse isso, ela cantava esta música. Ewoye Daí eu ter gravado a música MAKUMBA, com pedaços melódicos dos sentimentos que minha avó cantava e os que ela me permitia sentir. Mbuim Mbuim pangui iami 🙏🏾 Sakidila/Twapandula #OamorSalva #Tcholé #Pulungunza #Kinguirigi #MeuPaiAlvaro💛 #JulietaKiley💛

A post shared by Yuri Da Cunha. (@yuridacunha) on Aug 16, 2020 at 8:24pm PDT