O escritor angolano, Victor Hugo Mendes, enalteceu nesta segunda-feira, 23 de Outubro, a figura e o profissionalismo do jornalista Jacinto Malungo, ao fazer uma breve descrição de sua trajectória no jornalismo.
Por meio das suas redes sociais, Victor Hugo Mendes começou por recordar como e onde conheceu o jornalista Jacinto. O escritor destacou que logo no início percebeu o talento de Malungo, algo que veio a confirmar após alguns anos.
“Jacinto Malungo é um jovem jornalista que conheci na Rádio Nacional de Angola há uns 10 anos. Quando de facto se tem talento, é fácil perceber isso mesmo, e tive tal confirmação numa breve entrevista que concedi a si no programa “Boa Noite Angola” do canal da RNA”. Nessa altura, o Malungo se estava afirmar; jovem calmo, seguro, boa voz, via-se que era estudioso e etc, mas foi já na Zap quando entre 2016 e 2018 trabalhei como profissional eventual que percebi que estava certo. O jovem estava talhado para o jornalismo. O Jacinto Malungo, continua firme, discreto, crescendo na profissão ao serviço agora da Tv Zimbo em Angola, disse.
O escritor aproveitou a ocasião para sublinhar o quanto a Zap se tornou numa grande escola para muitos jovens. “A Zap em Angola se estava a tornar (não sei se continua) a ser uma grande escola para muitos jovens (do ponto de vista de qualidade fruto da sua responsabilidade) sobretudo porque a empresa estava comprometida em prestar um serviço de nível internacional”.
Victor frisou ainda, que o problema de muita gente que sonha em trabalhar na comunicação social, principalmente em televisão, está em pensar primeiro no quesito voz e imagem no intuito de alcançar a fama, quando dever-se-ia apostar na leitura.
“O problema de muita gente que sonha em trabalhar na comunicação social, é pensar que em primeiro lugar é ter boa voz e imagem (quando se sonha com televisão), mas é muito mais, é gostar de ler, ter interesse pelos factos e perceber os seus contornos, é mergulhar fundo nos ambientes do jornalismo, e querer servir deverá ser a principal motivação ao invés de se pensar na fama”, destacou.
Por: Celestina Sebastião