O jornalista e escritor angolano, Victor Hugo Mendes, partilhou esta terça-feira, 30 de Janeiro, uma mensagem de reflexão sobre os níveis de bajulação corporativa e ressaltou o quanto tem aprendido a não ser alienado e a não viver em função do que os outros vivem por estar na moda.
Em uma sequência de imagens partilhadas na sua página do Instagram, o jornalista fez questão de mencionar algumas das dicas sobre bajular outras pessoas.
1. Elogios Casuais:
Esta é a forma mais básica e inofensiva de bajulação. Inclui elogios sobre pequenas conquistas ou características gerais, como agradecer a alguém por sua contribuição numa reunião ou elogiar a pontualidade de um colega.
2. Admiração Estratégica:
Neste nível, a bajulação é mais direccionada e serve a um propósito específico. Por exemplo, um funcionário pode elogiar consistentemente as ideias de seu chefe ou a eficiência de um colega influente, visando criar uma relação favorável para oportunidades futuras.
3. Aliança e Lealdade:
Aqui, a bajulação é usada para formar alianças. O indivíduo pode expressar lealdade e apoio incondicional às decisões e opiniões de alguém em posição de poder, muitas vezes ignorando falhas ou erros óbvios.
4. Imitação e Adulação Excessiva:
Neste nível, a bajulação pode se tornar mais óbvia e até incômoda. Pode incluir imitar o estilo de vestir ou falar de alguém em uma posição de autoridade, ou oferecer elogios exagerados que podem parecer não sinceros.
5. Manipulação e Engano:
O nível mais extremo de bajulação envolve manipulação e falsidade. O bajulador pode espalhar falsos elogios sobre uma pessoa para outros colegas ou superiores, com o objectivo de ganhar favor ou desacreditar outros.
A bajulação, especialmente nos níveis mais altos, pode ser prejudicial para o ambiente de trabalho, criando desconfiança e uma cultura de falta de sinceridade. É importante promover um ambiente onde o feedback honesto e construtivo seja valorizado acima da bajulação.
Já em outra imagem, Victor Hugo diz que aprendeu a não ser um alienado, muito menos gosta de seguir a multidão.
“Aprendi a não ser um alienado, gosto nada de seguir multidão, viver o que está na moda e pelo que está a bater. Tenho alergia a onda, aliás, não sei nadar”, lê-se.