Uma Técnica de Minas entregue de corpo e alma a actuação: Conheça a história de Diana Mingas


Nascida aos 6 de Setembro, em Luanda, Diana Marisa Tomás Mingas, é um nome que vem ganhando espaço na televisão e no cinema angolano. Com uma formação superior em Tecnologia de Minas, a jovem que dá vida a “Rosa” na novela “Windeck” seguiu uma trajectória inusitada, encontrando o seu verdadeiro chamado no mundo da actuação e apresentação.

Foto: Instagram (Diana Mingas)

Diana Mingas Actualmente, brilha como protagonista da telenovela “Windeck – A Origem da Ambição”, exibida no canal Kwenda Magic e é apresentadora na TV Zimbo.

A jovem que também é modelo, iniciou a sua carreira como actriz de televisão em 2022, quando foi aprovada para participar da telenovela “Windeck -A Origem da Ambição”. Desde então, a sua ascensão tem sido notável.

A actriz fez uma formação na produtora Diamond Films, mas acredita que o quotidiano é o melhor professor para qualquer artista. Essa filosofia de aprendizagem contínua reflete-se no seu trabalho, onde está sempre em busca de novos desafios. Diana gosta da liberdade de interpretar os mais diversos e improváveis personagens, uma paixão que transparece em cada papel que representa. Anteriormente participou de projectos como os filmes “Branca” e “Sangue Quente”, assim como na peça de teatro “Um Convidado Inesperado”.

Diana conta que um dos maiores desafios que enfrentou foi despir-se numa cena e destratar pessoas, algo totalmente fora da sua zona de conforto. A actriz superou esse obstáculo com profissionalismo e entrega total, já que, para si “a arte muitas vezes exige uma doação completa de corpo e alma”. Ao interpretar vilãs, aprendeu a separar a realidade da ficção, o que lhe permitiu entregar performances intensas sem perder a sua essência.

Os seus objectivos a curto prazo incluem continuar a aceitar diferentes projectos e entregar-se sem medo a novas oportunidades. A longo prazo, o seu sonho é estar em Hollywood e receber um Oscar, uma meta ambiciosa, mas que persegue com determinação e paixão.

Nutre uma profunda admiração por actores nacionais e internacionais. Gostaria de contracenar com talentos como Jason Momoa, Scarlett Johansson, Cillian Murphy, Grace Mendes e Tânia Burity, cujas performances a inspiram pela espontaneidade, poder e presença cénica. Diana acredita que a indústria cinematográfica angolana está em crescimento, mas ainda enfrenta desafios significativos em termos de consistência, infraestrutura e com a necessidade de mais escolas de actuação e assessoria de gestão de carreiras para projectar talentos angolanos no mercado internacional.

“Apesar das dificuldades vejo um futuro brilhante, a qualidade dos conteúdos e o surgimento de novos talentos são sinais promissores de um cenário cinematográfico em evolução”, disse.

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